Tenho que fazer algumas
refexões,como cidadão,que
vota a favor dos direitos lgbt,sobre
condução da luta ,especialmente depois
da foto abaixo:
E ela
é bem interessantezinha...
Eu já disse
em outro artigo que todos os
movimentos,quando começam enfrentam
problemas típicos de formação e
crescimento:inadequação com os fatos do real e
divisões internas.Mas avulta
em importância ,no caso
lgbt uma distinção
cara a Gramsci :passionalidade.Existe no
elemento homoafetivo,algo erótico,amoroso ,que às vezes confunde
um pouco os
militantes no sentido de
contestar o poder de um
lado e de outro gostar dele,de sua
força fálica.Mostrar o
sofrimento,em qualquer movimento de reivindicação é um
meio de legitimar a luta,mas
torná-lo finalidade é reproduzi-lo subjetivamente,é se
tornar vitima ,se tornar
vitimológico e construir sua
identidade permanentemente por esta
condição.Esta condição paralisa o movimento
porque o reduz ao
momento egoistico-passional em que
se confunde o
problama pessoal com o
coletivo
e ,de modo
geral,quando isto acontece o
que predomina não é
o movimentoo coletivo ,mas pessoal, com seus
problemas e a í ,lógico,o
movimento já acabou.
Decerto em
todos os movimentos ,com um traço de imaturidade ,isto acontece porque é
um construção dificil o
equilibrio entre as necessidades
individuais e coletivas,porque um não pode
prejudicar o outro,mas devem ,naturalmente,se ajudar.
É lógico
que há um direito
de se associar à imagem de
um ser de sofrimento como
Cristo,porque o sofrimento
é um só,não
havendo sofrimento legítimo,pelo menos para a
pessoa de bem.E também
porque ,admitindo que
Cristo seja uma
pessoa de bem,não seria
contra.Da mesma forma Cristo
é maior,como ser de
sofrimento,a qualquer discurso,de
qualquer Igreja,porque nenhuma
delas está no mesmo
nível divino deles,dito por
elas próprias(argumento ontológico)e
ao que se
saiba não estabeleceu
distinções entre um
tipo de sofrimento e outro.
Contudo há
que prestar atenção
na necessidade atual
do movimento de
convencer a média ética
da sociedade brasileira,que é
religiosa,de não ouvir
prédicas excludentes e
discriminatórias.Há que elevar
o nível de consciência desta
média e mudá-la
,no sentido de mostrar que
a adesão à religião
não é mais importante
do que aquilo
que é decisivo em
toda prática sexual escolhida legítima:a
busca da felicidade.
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