Nós vivemos numa época do sucesso,da celebração do sucesso e todo mundo quer participar dele.Os “ top de linha” são a medida deste sucesso,o qual todos querem buscar.
No
entanto ,se nós olharmos a história da humanidade ,a maioria das grandes
construções e realizações se fez pelas pessoas anônimas e comuns,que podem
possuir até uma inteligência igual a dos “ top de linha”,mas que,por várias
razões não chegam a criar nada que se imortalize e que os imortalize.
O
critério de mediocridade se baseia nesta longa estrada de realizadores
desconhecidos,de qualidade imensa e que não são reconhecidos,como se fosse
possível fazer tudo só com os “ top de linha”.
Acontece
que mentalmente é assim.Para muitos se sai um entra outro é já uma forma de
mediocridade.Fulano é igual aos outros.
Só
se for insubstituível é que vale.Se sai um narrador esportivo e entra outro os dois são
medíocres?Necessariamente medíocres?Se sai um matemático idoso(ou jovem há mais
tempo)e entra outro fica do mesmo jeito?
Ora
a mediocridade é aquele que está abaixo das necessidades e exigências de alguma
atividade.É aquele que não s e destaca nem por ser adequado para o que faz.Nem
o adaptativo há de ser considerado como tal.
Mediocre
é um conceito que vai de acordo com cada comunidade e cada época,mas tem uma
definição Aristotélica intrínseca que de forma alguma pode ser ignorada por
quem coloca este carimbo em quem não gosta ou não aceita ou não entende.
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