sábado, 12 de julho de 2025

As corporações.

 


Continuando o artigo anterior,o que se faz hoje no mundo não é politica,mas interesse de corporações,inclusive interesses da esquerda.

Quando militava entre os comunistas, eles diziam que a politica burguesa corporativizava,porque assim os interesses,nos seus movimentos politicos ficavam protegidos.

Para os comunistas e a esquerda em geral o movimento politico era anti-corporativo e esta era um dos motes contra o fascismo,que como sabemos nasce,cresce e se desenvolve a partir das corporações.

Com o paradigma da luta de classes,que opõe um grupo a outro o que a esquerda faz nos dias atuais é tão somente imitar a politica da burguesia,que é uma anti-politica.

Nós vivemos num mundo proto-fascista e corporativo e a esquerda vai a reboque.

A politica se define por outros meios e razões:ela é essencialmente movimento,com direção e não tem como ficar rodando dentro de si mesma e terçando armas com outras corporações ou se compondo com elas,para tudo permanecer onde está.

Os interesses egoísticos sugam a nação,sugam as sociedades,principalmente a maioria excluida e oprimida.A esquerda participa desta opressão,muito embora se diferencie da direita porque faz concessões,como as que estamos vendo agora no governo Lula,com esta profusão de assistência.

Se os governos não são capazes de operar as tranformações politicas(no sentido próprio do termo)devem fazer concessões e isto corre a favor do Presidente.

Mas como concepção de longo prazo,a esquerda vai s e prejudicar. Na administração direitinho do capitalismo ela vai se prejudicar,porque a conta virá em breve,no déficit fiscal e aí não haverá recursos politicos e econômicos para enfrentar,só esperar a perda da eleição.

Esta lógica, “ nossas corporações contra as deles” não funciona,porque repete o paradigma da preêminência da luta de classes:o elemento decisivo como reitero,é a nação.



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