sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Eu e a pornografia Esclarecimentos (de novo [outra vez] [novamente})

 

Novamente, outra vez, de novo ,eu tenho que me expor   neste “caso” “escandaloso” de usar a pornografia. Eu já falei que isto tem uma utilidade médica, para mim.

Mas dentro da necessidade, aprendi a usar a pornografia também, como laboratório de pesquisas sobre diversos assuntos: linguagens; racismo reverso; custo social da pornografia; política, poder, economia em torno dela; relações com a história(que eu já revelei aqui no caso de Maria Antonieta[e vou continuar fazendo]); antropologia, para discernir os caminhos do ser humano diante das impossibilidades; o problema da exploração; o problema especifico da mulher; a questão artística das emoções e sentimentos, bem como psicológicas(quando fiz aula de roteiro com José Louzeiro ele nos disse que deveríamos ver rostos nas revistas[eu tentei ver na Revista Caras e percebi que era tudo falso]{então vi nestas revistas eróticas pelo menos uma certa  margem de  verdade }).

O meu leitor me vê com frequência trabalhando  índices de livros como laboratórios de pesquisa, em que busco relacionar os seus diversos itens e capítulos de modo a entender melhor os autores e tirar deles a compreensão do seu pensamento, bem como extrair ideias, conceitos e temas para discussão.

Mas em tudo isto, em todo este meu comportamento, existe sim uma weltanschaung libertária: o sexo, em si, permanece puro, apesar do em torno problemático.

E por indicação de meus terapeutas separar o erótico do pornográfico é uma depuração (olha aí o laboratório) necessária, para evitar os males viciantes de uma pornografia recorrente.

Aí ficam estas rádios e algumas outras pessoas destilando(laboratório)moralismo(tolo), tentando me ridicularizar, me chamando de covarde, frouxo, maricas, quando se trata de um problema médico e de pesquisa antropológica que eu sempre fiz, para além do prazer genuíno de ver estas coisas, mas de uma maneira crítica, criteriológica, que impede qualquer dependência.

É neste sentido que eu uso a pornografia, ou melhor, erotismo, como forma, inclusive, de arte, de eventual(eventual)estética e sensibilidade.

 

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