A
omissão
O
caso de Aécio
O
centro sempre demonstra uma certa fraqueza em lutar por ideais de democracia.Só
na época da redemocratização ,que levou uma década e meia,os seus valores foram
jogados à vista de todos e conseguiram obter o resultado desejado.
Aécio
Neves é neto de um dos fautores da transição à democracia e como eu já pontuei
em outro artigo,citando o deputado Luiz Henrique Lima,junto com Ulysses
Guimarães ,Tancredo é aquele momento hegeliano em que a classe em si se torna “para
si”:ele representa o nascimento da classe média brasileira ,com suas funções e
papéis próprios.
Democracia,cidadania,estado
de direito e assim sucessivamente.
Mas
com a morte de Tancredo a tarefa total
da redemocratização não se cumpriu,porque o vice,ligado à ditadura suspendeu a
plataforma de reivindicações provenientes dos anos de lutas,exceto no caso da constituinte,que
acabou escondendo a questão das reparações aos crimes da ditadura.
Aécio
teria condições(se quiser naturalmente)de completar esta obra e propor um projeto
democrático de nação ,o que seria um anteparo para uma esquerda,que vive destas
reinvindicações.
Eu
já disse que não sou contra elas,mas tal já devia ter terminado e o Brasil
devia estar continuando,no seu caminho de desenvolvimento e de democracia,tudo
que está em perigo iminente hoje.
É
uma omissão para mim,que um dos integrantes do centro não participe deste
processo politico,oferecendo o tempo todo a alternativa decisiva,que é a democracia
e o Brasil.