terça-feira, 26 de novembro de 2024

O centro é sempre fraquinho

 

A omissão

O caso de Aécio

O centro sempre demonstra uma certa fraqueza em lutar por ideais de democracia.Só na época da redemocratização ,que levou uma década e meia,os seus valores foram jogados à vista de todos e conseguiram obter o resultado desejado.

Aécio Neves é neto de um dos fautores da transição à democracia e como eu já pontuei em outro artigo,citando o deputado Luiz Henrique Lima,junto com Ulysses Guimarães ,Tancredo é aquele momento hegeliano em que a classe em si se torna “para si”:ele representa o nascimento da classe média brasileira ,com suas funções e papéis próprios.

Democracia,cidadania,estado de direito e assim sucessivamente.

Mas com a morte  de Tancredo a tarefa total da redemocratização não se cumpriu,porque o vice,ligado à ditadura suspendeu a plataforma de reivindicações provenientes dos anos de lutas,exceto no caso da constituinte,que acabou escondendo a questão das reparações aos crimes da ditadura.

Aécio teria condições(se quiser naturalmente)de completar esta obra e propor um projeto democrático de nação ,o que seria um anteparo para uma esquerda,que vive destas reinvindicações.

Eu já disse que não sou contra elas,mas tal já devia ter terminado e o Brasil devia estar continuando,no seu caminho de desenvolvimento e de democracia,tudo que está em perigo iminente hoje.

É uma omissão para mim,que um dos integrantes do centro não participe deste processo politico,oferecendo o tempo todo a alternativa decisiva,que é a democracia e o Brasil.


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