Estamos
próximos da eleição americana e Trump é novamente candidato, com altas possibilidades
de ganhar. Só este fato já é suficiente para por em xeque a esquerda americana,
que teve um tempão para eliminar de vez esta direita fascista dos Estados Unidos.
Este
país, sede do liberalismo clássico, dos direitos civis, corre sério risco de se
tornar fascista.
Kamala
só lembrou disto , só o quis mostrar ao povo americano, quando do final da
campanha, no momento em que já não era fácil jogar o ogro para o centro da terra,
encadeado lá para sempre.
Disse
aqui que o povo americano, tão cioso de si, deveria ser chamado à atenção
quanto à verdade desta nação, que não se resume ao dinheiro e ao capital.
Muito
embora Trump defenda este nacionalismo tão sedutor ao americano médio, redu-lo
a simples presença do dinheiro, como viabilizador, jogando o passado fora, aquele
passado em que os Estados Unidos ajudaram os povos a enfrentar a tirania
nazista.
Numa
coisa Trump tem razão e isto devia ser um conceito da esquerda, há já muito
tempo: cada país tem que resolver os seus problemas.
A
contradição terrível nesta ascensão da direita neonazista americana é que, pelo
nacionalismo, Trump repele as intervenções impertinentes dos EUA, coisa comum a
partir do fim da segunda guerra e no âmbito da guerra fria.
No
fundo é isto mesmo: não há que criticar o imperialismo americano, se as nações
se tornam dependentes dele. Cada país tem que resolver o problema da miséria e
não transferi-lo para os EUA.
O
imperialismo americano, ou seus efeitos, parece a síndrome de Estocolmo, que
atinge tanto Israel: todo mundo critica, mas quer que os EUA solucionem tudo,
quando cada nação tem que tomar esta iniciativa.
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