sábado, 2 de novembro de 2024

Eleição americana A esquerda :entre a sorte e incompetência

 

Estamos próximos da eleição americana e Trump é novamente candidato, com altas possibilidades de ganhar. Só este fato já é suficiente para por em xeque a esquerda americana, que teve um tempão para eliminar de vez esta direita fascista dos Estados Unidos.

Este país, sede do liberalismo clássico, dos direitos civis, corre sério risco de se tornar fascista.

Kamala só lembrou disto , só o quis mostrar ao povo americano, quando do final da campanha, no momento em que já não era fácil jogar o ogro para o centro da terra, encadeado lá para sempre.

Disse aqui que o povo americano, tão cioso de si, deveria ser chamado à atenção quanto à verdade desta nação, que não se resume ao dinheiro e ao capital.

Muito embora Trump defenda este nacionalismo tão sedutor ao americano médio, redu-lo a simples presença do dinheiro, como viabilizador, jogando o passado fora, aquele passado em que os Estados Unidos ajudaram os povos a enfrentar a tirania nazista.

Numa coisa Trump tem razão e isto devia ser um conceito da esquerda, há já muito tempo: cada país tem que resolver os seus problemas.

A contradição terrível nesta ascensão da direita neonazista americana é que, pelo nacionalismo, Trump repele as intervenções impertinentes dos EUA, coisa comum a partir do fim da segunda guerra e no âmbito da guerra fria.

No fundo é isto mesmo: não há que criticar o imperialismo americano, se as nações se tornam dependentes dele. Cada país tem que resolver o problema da miséria e não transferi-lo para os EUA.

O imperialismo americano, ou seus efeitos, parece a síndrome de Estocolmo, que atinge tanto Israel: todo mundo critica, mas quer que os EUA solucionem tudo, quando cada nação tem que tomar esta iniciativa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário