A
omissão
O
caso de Aécio II
Nem
bem eu falei em Aécio e ele aparece na Folha de São Paulo.As coisas que ele
disse lá são muito boas,mas eu queria um aprofundamento.
Neste
momento em que vivemos uma confrontação típica da guerra-fria,há que ter um
discurso alternativo permanente,que marque uma posição em face deste mentira que
é este embate,este pugilismo político.
Um
pugilismo político, que deixa o Brasil em segundo plano ,que deixa a democracia
em segundo plano.
Neste
contexto é que o candidato Aécio podia aparecer mais frequentemente para
pontuar as questões que eu distingo aqui como essenciais:uma visão de classe
média;uma priorização do Brasil(sem xenofobia);uma visão nacional(sem exaltação
nacionalista);a continuação e consolidação do estado de direito,como um passo à
frente,que deixará para trás(assim espero)este problema das reparações.
A
bem da verdade,com a morte do avô de Aécio a constituinte jogou para debaixo do
tapete os critérios de reparação,construíveis dentro de um novo pacto político
brasileiro.
Na
minha opinião,a constituinte focou muito na questão social,esquecendo-se de algo
que é fundamental na produção de constituições:um novo pacto social e politico,que funde o presente e o futuro.
Foi
assim por causa de Sarney,que para obter mais legitimação ressaltou o problema
econômico e o das reparações se ocultou,até porque se viesse,como era desejável,o
atingiria na condição de apoiador da ditadura.
Tancredo
não teria como evitar esta pressão,mas tinha como controlar os efeitos deste
ruido tenso na...Constituinte.
Quem
sabe uma revisão constituinte não faria este pacto e não poria um fim na
ditadura militar e suas consequências?
Outro
fato importante para mim e mais pessoal é que eu não me sinto representado como
integrante da classe média:a minha formação de comunista sempre me levou para a
classe operária e os pobres,mas descobri na idade adulta e provecta ,que não há
retorno da parte deles ,em relação a um cidadão de classe média.
Não
sinto,por isto,ódio deles,mas fiquei com um pé atrás.
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