O técnico Diniz ,como estão demonstrando os jogos recentes e seguindo aquilo que eu já havia dito,ainda necessita provar a sua capacidade.
Era lógico que os outros técnicos e os outros times iriam se preparar para enfrentar as inovações do Diniz.Eu o preveni aqui e chegando até ele ,através das rádios,respondeu que para furar o bloqueio de meio-campo iria fazer lançamentos longos.
Isto não é suficiente.Basta apertar o Fluminense que ele não consegue mais encaixar o seu jogo.
As variações,as táticas alternativas têm que aparecer.O jogo de ontem contra o Botafogo prova que Diniz terá que dar um salto de qualidade no seu jogo,se quiser se firmar como técnico e não causar o afundamento do Fluminense.
Muitas questões estão surgindo depois desta derrota de ontem,mas o fato é que está em jogo o desafio de inovação que o Diniz propôs ao futebol brasileiro e que é uma tentativa por cima de retomar a primazia no Brasil dos técnicos daqui.
É assim mesmo :quando alguém é desafiante o onus da prova é dele.Se ele diz que bate o escanteio e cabeceia(e faz o gol)tem que provar e agora o Diniz está no ponto de viragem qualitativa de sua carreira.Ele tem que mostrar que é apto a sustentar este sistema e que ele é capaz de manter aquela superioridade ,apesar das retrancas.
No caso especifico do jogo do Vasco ,o Fluminense teve ampla superioridade diante de um time fraco e como,na primeira passagem de Diniz pelo Fluminense,os problemas de finalização se repetiram.Será que não dá para ver e treiná-lo?Este tempo todo e ele ainda não viu?
Penso que o Diniz não é tão fundamentado assim e está trocando o pneu com o carro andando.Puro método empirico,que é muito ruim com tantas responsabilidades envolvidas e que a qualquer hoa pode comprometer o trabalho e o projeto.
O presidente do Fluminense é muito bom em marketing.Trouxe para o referido jogo o genio da raça Chico Buarque ,mas não está planejando de maneira sólida os objetivos do Fluminense.Lógico que a questão financeira tem um peso,mas já ficou claro,pela experiência de outros times bem sucedidos,como o Palmeiras,que há necessidade de pelo menos quantos times forem as competições jogadas.Senão não dá para manter a estabilidade.
O Fluminense é um time envelhecido e por isto as chances de contusões graves são muitas e é o que já se vê.Corre-se o risco de não se ter um time eventualmente até.
Ainda que estas questões tenham que ser discutidas e solucionadas o problema da tática e da estratégia continua exigindo solução rápida,o que não se percebe por parte do técnico,que vai muito na pressão,já que não previu o óbvio:que os times adversários se preparariam.Ele não está respondendo.
Por isto eu repito:Diniz é um técnico em formação e na seleção brasileira não se pode colocar um técnico assim.Para ele próprio Diniz se jogar na seleção nestas condições pode acarretar o fim de sua carreira criativa e a sua substituição na cbf trará para ele um vazio profissional.
Primeiro a pessoa tem que demonstrar capaciade e solidez ,depois dá saltos mais altos.
Dorival Junior,dentro de uma perspectiva mais concreta ficou um tempão desempregado e devia ter sido testado,mas o futebol brasileiro parece não ter fundamentos para nada.
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