O movimento ecológico não se identifica só com o Partido Verde.No entanto os Partidos Verdes pelo mundo expressam ainda um desejo de unificação da espécie em torno de bons ideais.Expressam a possibilidade de se construir esta unidade,são a mediação para isto.
Embora eu não seja contra as nações(sem elas não se pode falar em unidade da espécie humana),é preciso superar os resquícios primitivos do nacionalismo:as barreiras nacionais,a a xenofobia,estas coisas que estamos cansados de criticar.
O movimento põe o problema de que o planeta é assunto de todos e que,portanto,as nações,os governos,não podem colocar óbices à participação de todos,para além das fronteiras.
Se um alemão nos critica por usar trabalho escravo ,nós temos o direito de criticá-lo e ao seu país(bem como aos outros países)por depredarem o ambiente,poluindo-o,como acontece com os grandes países do G7 que se recusam a diminuir o nível de crescimento industrial ,para não prejudicar aos seus países e supostamente às suas populações.
Mas quanto ao G7 é fácil de perceber as raízes históricas desta atitude.O que não é compreensível é que um país dito socialista,cantado em prosa e verso aqui no Brasil por certos restos radicais,defenda esta mesma atitude,alegando inclusive que se os outros fizeram ele deve fazer também ou tem o direito de fazer.
Uma coisa eu aprendi no processo revolucionário,que eu não defendo mais:se você quer mudar a sociedade você não pode ser igual a ela.
Se você é contra uma tirania não pode ser um tirano.
O movimento ecológico apresenta não só uma perspectiva consequente de internacionalismo,mas oferece uma ruptura com aquilo que está errado,no que eu considero ser a postura de mudança,quiçá revolucionária,num sentido amplo,real e verdadeira
Nenhum comentário:
Postar um comentário