Os nomes das
pessoas responsáveis por este estado de
coisas no judiciário aparecerão aqui no seu devido tempo e com a prova devida.O meu lema,como pesquisador
investigativo(jornalista)é o mesmo do BOPPE,entrar para “matar” e não virar
Jorge Kajuru.
Antes,no
entanto,e necessariamente,há que continuar a compreensão do processo pelo qual
as coisas se desenvolvem no interior do Judiciário e não deixar passar nada.
No artigo
anterior eu coloquei uma petição de principio dando conta de que a ineficiência é proposital,para justificar o
achaque contra aquele que vai ao balcão dos cartórios.
Muita gente
me virou as costas,até me ofendeu,mas eu esperava isto.Tais atitudes dão a
medida da veracidade das coisas que quero dizer aqui.
Mas se
tivessem mais paciência perceberiam que as soluções que eu apresento consagram
uma melhoria no serviço público,com aumento de salários,inclusive,como condição
para a superação da corrupção.
Existem os altos
interesses por trás da construção de palácios luxuosos,mas isto só se viabiliza
na medida em que o funcionário é cooptado
a participar desta festança de poder.Na medida em que seu status(salário)
aumenta também.
Toda vez que
um tipo de tribunal é criado,como o Juizado Especial ,ele sofre com todo tipo
de carência,mas esta carência é proposital,porque quando ninguém aguenta
mais,inclusive os advogados,está
legitimada uma nova construção luxuosa,que visa dar dignidade ao tribunal e
esconder os juízes ,do povo,de quem recebem a delegação de soberania popular
inscrita na Constituição brasileira.
As custas
exorbitantes também cumprem este papel,mas os juízes não podem usar esta noção
duvidosa de “ dignidade”,para se esconder,de diversas maneiras ,do povo.
É este
mecanismo recorrente que impede o desafogo da justiça e reproduz os interesses políticos
dos que militam no Judiciário e se aproveitam dele,inclusive,no plano da
corrupção.
O começo de
uma solução é melhorar as condições de trabalho dos funcionários cartoriais e
criar uma lei que exija que ao ser criado o tribunal já possua os seus
fundamentos profissionais presentes.
Depois eu
continuo.