meu livro pela perse
domingo, 29 de julho de 2018
sexta-feira, 27 de julho de 2018
Crivella:eu avisei
Agora
muita gente que não sendo evangélica ,apoiou por oportunismo(“ ficar do lado da
massa”)o bispo Crivella, está horrorizado,porque mesmo o pessoal crente não o
está suportando mais.Todo cálculo politico foi por água abaixo.Mas eu avisei.
Isto
porque todos entenderam Crivella como mais um político e não analisaram,como
não analisam sempre,o contexto de sua eleição,que deriva da história recente do
rio de janeiro,cada vez mais um estado
tomado pelas igrejas evangélicas.
Em
um dos primeiros dos meus artigos postados eu falei sobre o livro de Robert
Darnton,historiador das mentalidades,” O grande Massacre de Gatos” e com a
leitura deste livro aprendi um novo sentido para a expressão “ previsibilidade
do pensamento racional”,aplicada à ciência e à história.Aprendi os seus sinais.
Observar
o cotidiano,em seus múltiplos aspectos, é uma tarefa obrigatória do pesquisador
geral,em qualquer área,mas mais decisivamente na História.Há muito tempo que os
evangélicos buscam o ensino religioso nas escolas,intentam criar um feriado
para Lutero.Assim existe um projeto hegemônico destas igrejas.Estas Igrejas
querem fazer uma revolução protestante”,com
todos os riscos que nós conhecemos.
As
pessoas conscientes,os cidadãos,sabem que devem ir além desta “ revolução” e
defender a cidadania.Cada um no seu quadrado.Como eu já disse o verdadeiro
progresso é a separação da religião em geral do estado.O que supera o problema
religioso é o estado láico.A crença pode unir as pessoas,mas a religião,como
fenômeno humano-institucional,divide.A nação e a cidadania unem,mas a religião
divide e fica ao sabor dos interesses.Como se viu na reunião de Crivella ,que
cimentou o aborrecimento geral crescente no Rio.
Mas
a desfaçatez de defender só o seu “ lado” está inserido num projeto geral
conservador.Existe um processo golpista no Brasil e as igrejas fazem parte
dele.Em nome da defesa contra o avanço
gayzista,contra um suposto “ avanço” ateísta(que não há),conservadores estão se
unindo,usando como pretexto a questão da segurança.Sempre foi assim.
No
início eu até formei com a visão anti-drogas das igrejas(e continuo),mas há que
ver em todo este complexo de relações a verdade de que a esquerda,lutando pelo
seu “ lado” também,o lado “ certo”(para Crivella o lado dele é o certo),fornece
o incentivo para o conservadorismo.
O
fato é que eu avisei que estas coisas podiam acontecer e estão piores do que eu
pensava e não há perspectiva de melhora.
Esta
história de que ele fez uma reunião pública comum e à vista de todos é só provocação,principalmente
depois de um pedido mal fundamentado de impeachment,que só deu mais projeção ao
prefeito.
sábado, 21 de julho de 2018
Os erros de Boulos e do Psol
A
nave da esquerda continua a repetir os erros históricos.Desde Lênin e a Revolução Russa o esquema da tomada de poder” é este:idéias que devem ser
impostas à massa,supondo que elas as aceitarão.O partido Bolchevique usa uma
crise ,uma situação dramática e se coloca ,demagogicamente,no caminho dos
interesses da massa que sofre com a crise.Não importa que o partido seja
minoria,importa que esteja de acordo com esta massa.Não importa a necessidade
de persuasão e convencimento desta massa,mas a oportunidade política.Dos
stalinistas aos trotskistas o esquema é este.sempre o foi.
Os
comunistas franceses ,no inicio da
década de ,70 fizeram uma aliança com os socialistas esperando chegar ao poder
pelo descarte destes últimos.Sim porque desde Lênin,depois da tomada do poder e
como base e consequência, o descarte do apoio das massas é essencial.
Foi
isto o que motivou o PSTU ,em 2013,a
levantar o seu pavilhão.Felizmente o povo brasileiro já está mais
esclarecido e vaiou a atitude ,tachando-a,justamente,de “ oportunista”,que é o
conceito que deve definir todo este “ método” político usado desde 1917.
O
que seria legítimo é o que poucos
partidos de esquerda fizeram no século XX:o trabalho de massas,o convencimento
e persuasão da sociedade.
O
que nós vemos nos setores de esquerda mais clássicos,representados pelo PSOL, é
a continuidade do oportunismo e do idealismo impositivo.
Como
não caracterizar a fala de Boulos no programa no Roda Viva segundo este último conceito?
Taxar
os ricos é um projeto que nem partidos e setores mais fortes conseguiram fazer
no Brasil.Como um partido isolado vai fazê-lo ? Faltou
Boulos explicar quais as condições políticas ele vai criar para dar sustentação
a algo tão difícil.Tal prova que a sua candidatura não é para ganhar de fato o
poder,mas usar o momento eleitoral(burguês)para aparecer,quiçá fazer aparecer
personalidades e não idéias ou o povo.
No
primeiro caso a esquerda prossegue no uso da realpolitik ,que nunca deveria ter entrado nas hostes socialistas e
comunistas,como parte que é do cinismo político burguês nacionalista.
O
PSOL apóia Lula e o PT por “ afinidade”,mas ataca sua plataforma política e econômica até aos
fundamentos,a ponto de diluir esta “ afinidade”.Uma das poucas realizações
positivas do governo de Lula e do PT foi a instituição da “ microempresa individual”,que
hoje salva muita gente(de classe média)do desemprego absoluto.
Pois
não é que o PSOL considera esta realização como “ afirmadora do capital”
? Quer dizer a perspectiva do PSOL é a implantação
do socialismo tradicional,estatocrático,após as inúmeras derrotas sofridas.Qualquer
socialista médio,moderno,inclusive de inspiração gramsciana,admite formas de
propriedade privada,propriedade individual,mas estes radicais se põem,mais uma
vez,contra o próprio crescimento possível da esquerda.
O
PT e Lula,Ciro e Boulos não devem participar das eleições, em nome da lisura e
substância da próxima campanha eleitoral,que deve ser conduzida da maneira mais
responsável e respeitosa ao país,por ser a mais importante dos últimos 50 anos.
domingo, 15 de julho de 2018
As contradições do movimento feminista
É
deveras importante analisar os movimentos sociais,como ,entre outros,o lgbt,o
ecológico e o feminista.No meu entender estes movimentos têm um papel histórico
decisivo na história da humanidade e especialmente na do
Brasil,fundamentalmente depois da “ fim” da Utopia(?),porque são mediações
universais da política humana.Ainda que tudo tenha se estilhaçado e se
esgarçado,algumas mediações conseguiram se espraiar pelo mundo todo.Mas em cada
país elas cumprem um papel específico,próprio deste lugar.
Na
minha opinião os movimentos citados não deveriam fazer parte da política,da
política eleitoral.Sei que vou levar pedradas ,mas entendo que estes movimentos
deveriam cumprir um papel histórico ,educativo ,na sociedade.
De
um lado estes movimentos deveriam se
relacionar com a questão social,porque muitos dos seus problemas derivam e se
reproduzem dentro dela;de outro o fulcro de sua atuação se dá na busca pela
liberdade,pelo bem-star e pela felicidade.O direito de escolha,no caso
lgbt(i).A felicidade e os direitos da mulher,no feminismo.
No
caso específico do feminismo,que é o meu tema aqui,mas também no que tange aos
outros, a busca de afirmação pela política partidária submete os seus objetivos
de libertação da mulher a objetivos políticos e partidários ,bem como
financeiros(não contraditórios com os antes ditos).
Desde
que o feminismo se tornou uma plataforma possível ,foi cooptada por poderes
que,em grande parte,reproduzem e fundamentam a dominação da mulher sob o
patriarcado.
Desde
este momento há um feminismo canhestro de inspiração católica,que pretende
conciliar o inconciliável:a libertação da mulher com o critério paulino,” o
homem está à cabeça da família”.Aliás esta “ conciliação” está no centro das
contradições do feminismo atual:a mulher não se iguala ao homem em tudo.Somente
no direito.Para reivindicar direitos a mulher é igual ao homem ,mas no dever (
de se colocar igual a ele,no mesmo nível
ético e moral)não.Aí entra a concepção do machismo,que provém de São Paulo e que
é a matriz de toda vitimologia feminina.Por constituição genética a mulher pode
lutar pela sua condição de cidadania,mas
no plano privado ela é “frágil”,tendo o homem a responsabilidade de prover economicamente
e liderar a casa,frente a outros homens.A mulher,dentro deste contexto,explora
o chamado “ complexo de cinderella”,a consequência lógica do critério paulino.
Reprimida
em casa,a mulher se acostumou,por necessidade de sobrevivência, a jogar um
macho contra o outro,um poder contra o outro,mas o certo é que ela confronte a
sua escolha amorosa(não raro não é dela) e não usar e reproduzir o esquema de poder.
O
feminismo moderno,seja o mais conservador ou o de esquerda,peca,por compromisso
partidário e interesse eleitoral,por não confrontar estes erros da mulher.O
interesse eleitoral indica explorar a vitimologia, o complexo de
conderella,quando o normal era educar a
mulher para sair deste esquema repressivo.
Camille
Paglia não venderia livros se enfrentasse
estas questões,se criticasse esta mulher
que se verga.É justamente a repressão que justifica o protesto emocional que se
esconde em seus livros,ao arrepio do progresso.Isto cria uma simbiose
perversa,em que a repressão da mulher fundamenta o protesto(inócuo)e a eleição
das feministas e mantém o estado das coisas do mesmo jeito.
Porque
o movimento feminista não observa o papel da mulher nas grandes manifestações
do totalitarismo de direita ?Porque,no caso
do Brasil,não analisa o papel da mulher de reprodução de falsos valores pela
mídia ?
Inclusive
de objetalização do corpo da mulher ?
A
relação homem/mulher não é assim:
Se
F é_______________________________C deve ser
Se
não F_____________________________SP
Que
é a fórmula da justiça.Se o homem e a mulher são iguais,se alguém comete um
atentado contra o outro deve receber uma sanção,uma reprovação(SP),no nível próprio.Se
a mulher não age culturalmente de forma igual ao homem,não há condições de
construir um modelo normativo definitivo,racional ,que diminua as violências e
os erros,porque o machismo(entranhado pela mulher também)não permite.
Marcia
Tilburi,ao se candidatar e publicar livros deixa de lado esta necessária
perspectiva crítica,porque senão perderia eleitores e compradores,então
reproduz o esquema de exploração capitalista,apesar de seu suposto discurso
radical.
Como
dizia Gramsci,” só a verdade é revolucionária” e eu acrescento “ só a verdade é
anti-exploração”,porque cria a preeminência do homem(no sentido geral de
humanidade)sobre qualquer coisa,a verdadeira hierarquia de valores,base da
libertação do homem(agora no sentido de macho)e da mulher.
A
esquerda brasileira e o feminismo participam do processo de exploração,por
estes erros conceituais de compreensão.
quarta-feira, 11 de julho de 2018
Nacional/Internacional,o que deveria uma esquerda moderna fazer.
Com
base nas reflexões anteriores digo que a postura de uma esquerda realmente é
articular estes dois lados do problema,a nação e a comunidade internacional.A
partir de Kant aquilo que era evidente desde sempre prosperou:que havia,pelo
menos,uma comunidade humana possível de se construir.Como dizem Foucault e
Milton Santos esta construção tem idas e vindas e vivemos,hoje,um período de
extremo recuo.
De
qualquer forma este é um critério permanente,necessário sempre.A incorporação
da nação não implica no abandono da mediação internacional,mas se existe uma
possibilidade de mudança real local a mediação internacional não pode ocupar um
papel paralisador e ocupará se tiver preeminência,como acontece diuturnamente
na esquerda radical.
As
soluções radicais de esquerda querem impor a comunidade universal às nações,
mas isto é ditadura do mesmo jeito.Qualquer revolução de caráter nacional,de
direita ou de esquerda é ditadura,porque as idéias universais e universalistas
não levam em consideração as particularidades locais.Por natureza própria elas
acabam sendo impositivas.
No
âmbito internacional cada homem,cada mulher,cada pessoa tem o direito de
questionar os erros e crimes dos governos,mas ninguém o tem quanto a questões
locais.A busca de legitimação no Papa,na Venezuela e na esquerda americana , o
desespero justifica,mas não há razão para fazê-lo por interesses pessoais
comuns,como ocorreu com a intervenção de Ângela Davis no caso Lula há alguns
meses.
Então,manter
o equilíbrio entre estes dois lados,preservando a hierarquia em favor da
localidade ,da nação, é uma base de renovação da esquerda em geral,que submete
a esta hierarquia ,inclusive,a dialética,não tratando mais como termos iguais o
nacional e o internacional,mas os equilibrando.E só se equilibram coisas
distintas,coisas iguais se misturam.
Neste
contexto,no plano internacional,mais importante do que apoiar Lula, a esquerda
brasileira e a internacional,precisam defender a comunidade européia,porque se
ela der certo( e não está,por influência cada vez mais crescente da Alemanha[e
da Rússia])a integração acontecerá no mundo todo,estreitando ainda mais os
países no caminho da ajuda mútua,que,mesmo no capitalismo,diminui os
problemas,diminui o sofrimento do homem do povo,cria uma solidariedade que será
útil na Utopia(sendo ela própria ,um pouco,já, a Utopia).
sábado, 7 de julho de 2018
Montesquieu e Neymar Jr.
Em
seu “Espirito das Leis” Montesquieu,para
fundamentar a sua teoria da representação,faz uma distinção entre o
comportamento do burguês e do aristocrata.A sua perspectiva era comum na sua
época,se refletindo também na postura estética de um Moliére,por exemplo.
Para
Monstesquieu o burguês extrai do dinheiro que guarda a sua identidade.Ele só é
o que é porque tem dinheiro.Diferentemente o aristocrata é movido pelo
sentimento de honra,que,segunde ele,é um valor transcendente e que reside na natureza
humana,para além das questões práticas e comezinhas que permeiam a vida
burguesa.Quer dizer a nobre arte da vida e da política(bem como da liberdade)só
podia ser exercida pela aristocracia,pelos melhores,pelos mais capazes de ir
além dos interesses e se ocupar da polis.Só a aristocracia tinha(por
escolha[segundo ele])ligação com a polis e a liberdade,entendidas como o corpo
político,a coletividade humana,tocada pelo estado e pela administração pública.O
burguês só pensa em si mesmo.Não ocorreu
a Montesquieu que o aristocrata tinha liberdade porque alguém trabalhava por
ele...mas isto é outro assunto.
Para
além do problema de classes,que deslegitima o aristocrata,pelo útlimo motivo
supradito,o direito de escolher o seu caminho garantido a ele pelas
circunstâncias sociais,não impede que o senso de honra seja um valor atribuível
a qualquer pessoa,inclusive do povo,o plebeu.O plebeu,digo eu,é despojado,vive
do seu trabalho e isto encerra uma certa honorabilidade,mas uma honorabilidade
dependente de certos comportamentos.Na aristocracia predomina a escolha,a
escolha livre de condicionamentos.
Os
comunistas,os marxistas,tão críticos com Montesquieu(com uma certa razão)sempre
usaram parte de seus argumentos opondo a figura heróica de Napoleão ao
oportunismo da burguesia,representada,em 1815,após a Batalha de Waterloo,na
figura do banqueiro judeu Rotschild.Com a derrota de Napoleão o banqueiro jogou
na bolsa e ganhou fortunas.
Tradições
de comunistas sempre defenderam uma postura heroica do movimento,do trabalhador
diante do burguês,numa associação bastante imprevista com a aristocracia.Até acrescentam
,pelo compromisso do trabalho,algo mais ao sentimento de honra.
Esta
é uma das razões pelas quais Moliére,tão inserido no seu contexto
histórico,continua atual:a atitude aristocrática,para além da classe,é o sonho
da humanidade.A elegância própria e
exigível da aristocracia é derivação inevitável da escolha por si mesmo,do
sentimento de valor da pessoa consciente,capaz de escolher sem nenhum
óbice,nenhuma barreira.
No
entanto,em nossa época,em que a utopia de modo geral foi questionada(no
mínimo)sobrevivendo as necessidades humanas,a burguesia mantém sua hegemonia,contra
tudo e contra todos.
Diante
deste fato deveria haver um desespero,pois a condição humana,supostamente,não
existiria mas e aquele mendigo que chama a todos,por aí, de inumanos teria
razão.
Mas,lembrando
as concepções de Paul Ricoeur,dos neo-aristotélicos e dos próprios gregos,a constatação
dos fados,do inevitável na vida(como se colocou diante de Édipo),é uma
oportunidade de superação,que todo limite(aparentemente )intransponível
proporciona.É justamente porque,como diz Freud,o ser humano não se adequa,que o
fado,embora real,não limita a sua subjetividade,que é algo maior do que aquilo
que se impõe a ele.É justamente a constatação essencial do limite que propicia
os projetos.Os totalitarismos,de esquerda ou de direita,as psicopatias,não
compreendem que o fado não é o inferno,mas a condição de possibilidade.As
crises também o são,mas no sentido de que o acaso oferece a oportunidade.Mas o
fado não é diferente.
A
derrota para a Bélgica,mais uma em nível universal de Neymar,é um fado
irreversível(como todos os fados),mas não paralisa o tempo.A oportunidade
continua,se esta constação,fado-tempo-possibilidade,for identificada.
A
subjetividade não encontra nas coisas,nos atos,a sua realização,pois só se
realiza aquilo que já está na cabeça do homem,compreendido e sentido emocionalmente.Como
na aristocracia a relação de si para consigo mesmo é a chave para solucionar os
problemas e os impasses que uma derrota cria.
Não
é o trabalho,o dinheiro ou o despojamento que dignificam o homem,mas ele mesmo
com as suas escolhas.Antes e acima destas mediações está a pessoa.
Estes
jogadores do Brasil ,e Neymar entre eles,bem como os outros,pelo mundo
afora,nos seus próprios países,ganham caminhões de dinheiro,legitimamente,mas parecem se reduzir a
eles(aos caminhões e ao dinheiro).Eles se tornaram piores que os investidores
do mercado financeiro,porque estes ainda aparentam um certo propósito.Mas os
jogadores de futebol se tornaram parte da engrenagem financeiro-política em que
se tornou o esporte.
Não
há mais necessidade de fazer história(com mais legitimidade do que Napoleão);não
há mais desejo de uma grande jogada a ser lembrada séculos afora,por
gerações(como as de Pelé em 70).A questão é garantir a sobrevivência sem
trabalho( e realizações)dos descendentes.Um
jovem que ganha desde antes dos vinte anos 100 mil reais não necessita
mais de construir um nome e de deixar uma mensagem.Nós somos os
anti-gregos:nenhuma preocupação direta com a polis,com os outros,com o povo,com
a liberdade ,com as realizações(as obras),com a eternidade,só ganhar dinheiro e
aproveitar não sei o quê.A escolha(e a
liberdade)é substituída pelo dinheiro,pelo caminhão de dinheiro.
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