sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Temer o inseguro II



Um presidente .um líder deve ter ,pelo menos,no seu conjunto de idéias algo que unifique o seu pensamento esatratégico.
Eu não gosto muito do exemplo de Geisel,que era ditador,mas o seu governo tinha um determinado propósito de fazer do estado fomentador do desenvolvimento.
De Itamar eu adoro porque dentro da democracia ele demonstrou aos tecnocratas que economia é política,razão pela qual a inflação baixou.
Qual é o mote ,ainda que conservador ,do Sr. Temer,até agora?Nada.Um governo anódino,placebo,de tendências conservadoras e de direita que toda hora volta atrás,quando vê que a sociedade reage.Preocupado com o óbvio que é melhorar as contas,deixadas em frangalhos pelo PT e tentando não  tomar medidas impopulares.

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Temer o inseguro



A ligação que Temer fez para o Faustão revela,da parte dele,insegurança e por sua vez uma certa consciência da ilegitimidade de  seu poder.Acrescente-se a isto as mudanças:uma hora propõe uma reforma depois volta atrás;propõe,depois volta atrás.Radicaliza(à direita)propostas,como esta do ensino,em vez de seguir um pouco a corrente das discussões,demonstrando isolamento.
Tudo isto indica que o vice-presidente não compreendeu o caráter transicional de seu governo.Ele o está vendo como sucessão normal,mas “ após”(após [?]uma crise de impeachement) não há como encarar as coisas como seguindo um curso normal.
Olha a aparente calmaria que nós vemos diante dos  nossos olhos é ilusória:uma série de elementos preocupantes podem se juntar num cadinho e gerar surpresas,que algumas estão aí,como o desemprego e  falta de crescimento(herança de Lula/Dilma).Mas um governo inseguro pode desandar também.

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Não?!!A esquerda está dividida?!Novamente?!



Que fato inusitado!Mais uma vez a impressão é de absoluto retrocesso e de chover no molhado:o PT quer que o Psol se   uma a ele para evitar o avanço da direita,como se não fosse o PT o culpado deste avanço,mas o psol,na eleição!
Ora,esta discursaria não muda nunca.Estamos num período semelhante a 64,como se o período anterior ao golpe estivesse se prolongando até à necrose.
Ninguém ganhará nada,só o povo perde,a soberania,porque não muda o quadro político,como ele,povo, queria em 2013.
É melhor para o psol e o PT estarem juntos para evitar a direita?É.Mas a esquerda no poder ajuda a direita e ficamos neste circulo vicioso maluco,que não acaba nunca.

Hillary



Quando Roseana Sarney se candidatou à Presidência do Brasil eu disse uma coisa que ofendeu muita gente,notadamente,claro,às mulheres:que como mulher ,estando numa situação deste tipo pela primeira vez,ela tinha que demonstrar muito mais força ,disposição e capacidade,pois o público(mesmo feminino)exigiria um comportamento acima daquilo que é a média da sociedade,daquilo que é esperado.
Uma mulher na Presidência dos Estados  Unidos é algo inusitado e traz estas exigências sem dúvida nenhuma.Se Hillary cometer  este erro,de não chutar a porta como devido,se não mostrar força, ela vai perder para este palhação e a sorte dela é ele ser o que é,porque se fosse um  candidato composto,cravaria a sua derrota.
Aliás Trump radicaliza porque assim porque ele sabe que tem mais condições de mostrar ,pelo menos,ao (seu) público mais unidade do que Hillary.O entusiasmo em torno de Hillary,da oportunidade histórica de uma mulher governar os Estados Unidos não aparece e se ela perder vai ser um desastre,um retrocesso.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

A hora e a vez da alternância do poder



Então estamos com  uma direita que se instalou e quer continuar e uma esquerda que usa o fora temer para não reconhecer os seus erros,principalmente o ter jogado o país na crise  do desemprego.
A base para a análise do que está  a ocorrer e do que virá a ocorrer nestes dois anos por enquanto é esta e não é um bom sinal,um bom alvitre para este futuro próximo,porque ambos os setores não são capazes de reunir forças para superar os problemas econômicos,que esta foi a lição de Itamar.
Não existe isto de problema econômico ser resolvido tecnicamente,mas a economia continua sendo “ politica” e se não houver,de algum modo, reunião de forças, o problema continuará,minando o governo,que será puxado para a direita mais e mais e empurrado pela esquerda,em busca de uma revanche
A esquerda está procurando colar os cacos ,mas para reinvestir no governo,no projeto de governo,mas é absolutamente imprescindível que isto não aconteça,porque senão os mesmos problemas relatados agora prosseguirão.
Imaturidade do processo político brasileiro e dos partidos políticos brasileiros.
Nos regimes parlamentaristas só se faz um governo de união nacional quando a  nação está em perigo ou quando os partidos não se entendem e é preciso respeitar a soberania popular.Os leitores diriam:porque então você não defendeu eleições?Porque os regimes parlamentaristas, já calejados por crises, sabem que estas precisam ser debeladas antes de um processo eleitoral.Lembremos quando Tony Blair apoiou a invasão do Iraque e dividiu o seu país.
Não houve chamamento às eleições porque isto dividiria ainda mais o país,então os partidos encontraram uma fórmula de convivência e selaram o destino da terceira via convocando mais para a frente uma eleição em que Balir já não figurava como candidato,porque ele tinha sido o causador da crise,achando que tinha o apoio da população.
Aqui no Brasil,mutatis mutandi,Lula e Dilma são os causadores desta crise econômica,com todos os seus preceitos de esquerda tradicional,que eles estão defendendo nas campanhas municipais.
Jandhira chega ao cúmulo de fazer campanha só para as mulheres.A crise está presente e se houver um democratismo,irreal e ingênuo,de lhes permitir voltar,nós só aprofundaremos esta situação política altamente perigosa no Brasil.
O tempo de Dilma e Lula passou ,agora é a  alternância do poder.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

A democracia segue o seu curso?O país escondido



A simples passagem de um governo a outro ,ainda que por impeachment,está sendo vista como prova de força da democracia,mas as circunstâncias são diferentes daquelas do período Collor-Itamar.
O modo como Itamar percebeu a gravidade da crise moral que grassava foi decisivo para solucionar o problema de economia política  de então:a debelação da inflação.Itamar propôs um pacto para que as forças políticas,compreendendo os problemas da agitação política ,antes ,durante e principalmente depois do impeachment,Lhe permitissem governar em nome do país.
Agora nada se fez para evitar que estas correntezas continuem aí.A sanha de vingança do PT continua,como se isso fosse o mais importante para as esquerdas.Permanecem dúvidas quanto à lisura da direita e grupos ficam à espreita das eleições.
Só o que interessa nas eleições atuais é  ver quem tem mais força,quem escapou dos respingos,não são as propostas,a compreensão dos efeitos do que aconteceu em cima  sobre os municípios.A mediação do impeachment continua aí,em ebulição e o país ,escondido.