Pode-se entender muito do Brasil analisando o futebol.Não é que se possa explicar o Brasil só pelo futebol,mas parte dele sim e principalmente só se entende o dia-a-dia do Brasil,em quatro mediações:quando se entra frequentemente num táxi;na relação com seu parceiro ;assistindo novela e ...no futebol.A visão da política,a relação amorosa,perpectivas de futuro,tudo se resume nas discussões sobre futebol.Quem o acompanha acaba sabendo.
No caso da amazônia,o futebol também contribui,pois a exclusão dos clubes amazônicos(e de outros lugares do Basil) da partilha do capital,que ocorre,a partir do clube dos treze,no sudeste e em relação à FIFA,demonstra um mecanismo claro de colonialismo ,de imperialismo,que continua.Até mesmo do ponto de vista simbólico vemos isto.Em 1997 Edmundo era o maior atacante do mundo,mas como hoje,só o jogador que atua na Europa recebe o prêmio de melhor do mundo.
A exclusão dos clubes amazônicos é justificada pelos grandes centros porque supostamente lá não estão os melhores jogadores e as maiores torcidas,dois conceitos falsos.Muitos jogadores que fazem sucesso no sudeste vieram de lá(Bebeto ,da Bahia) e a potencialidade de crescimento das torcidas é imensa,basta lembrar como ficou o estádio do payssandu,quando este time enfrentou e ganhou há quatro anos o Boca Juniors.
Esta estratégia se conecta com outra,referente à própria amazônia,onde se joga um discurso que não existem grupos sociais autótocnes ou que são poucos e sem organização e que portanto é preciso dominar estas regiões sem levar estes grupos em consideração,tanto em suas necessidades,como em seus direitos políticos.
É a reedição da política da ditadura,desde a transamazônica,pela qual era preciso "levar o homem sem terra do nordeste para ocupar a terra sem homens da amazônia".
Esta política continua até hoje em diversos empreendimentos econômicos,privilegiando a relação entre capital nacional e estrangeiro,bem como o latifúndio,a extração pura e simples do minério e ,subliminarmente,favorecendo o imperialismo,o neocolonialismo,na medida em que se passa a impressão de que só a civilização estrangeira é capaz de fazer a amazônia prosperar.No futuro,se isso se tornar um conceito hegemônico,só o estrangeiro deverá cuidar dela.
Tanto a televisão,como os patrocinadores e os clubes endividados brasileiros enveredam por este mesmo caminho aceitando já a tutela desta civilização superior não só por não protestar pela não premiação de Edmundo mas por ganhar dinehiro com jogadores feitos nestes clubes e que são vendidos para jogar a vida toda no estrangeiro,inclusive em lugares estranhos e sem futebol,como a Arábia e a Ucrânia,o que é uma flagrante desnacionalização(vestíbulo do domínio imperialista e condição de sua hegemonia),já que o certo era que este jogadores devolvessem o investimento dos clubes aos mesmos gerando rendas em grandes jogos.
Mas os sobas do futebol,estes péssimos dirigentes esportivos brasileiros,os empresários de jogador,a televisão e os patrocinadosres fazem o jogo do capitalismo predatório periférico do Brasil,periférico porque gerado no colonialismo,cujo pacto continua até aos dias de hoje,como se vê,sendo o futebol,uma medida clara e próxima do povo,o qual devia analisar e compreender.
A exclusão dos clubes amazônicos é justificada pelos grandes centros porque supostamente lá não estão os melhores jogadores e as maiores torcidas,dois conceitos falsos.Muitos jogadores que fazem sucesso no sudeste vieram de lá(Bebeto ,da Bahia) e a potencialidade de crescimento das torcidas é imensa,basta lembrar como ficou o estádio do payssandu,quando este time enfrentou e ganhou há quatro anos o Boca Juniors.
Esta estratégia se conecta com outra,referente à própria amazônia,onde se joga um discurso que não existem grupos sociais autótocnes ou que são poucos e sem organização e que portanto é preciso dominar estas regiões sem levar estes grupos em consideração,tanto em suas necessidades,como em seus direitos políticos.
É a reedição da política da ditadura,desde a transamazônica,pela qual era preciso "levar o homem sem terra do nordeste para ocupar a terra sem homens da amazônia".
Esta política continua até hoje em diversos empreendimentos econômicos,privilegiando a relação entre capital nacional e estrangeiro,bem como o latifúndio,a extração pura e simples do minério e ,subliminarmente,favorecendo o imperialismo,o neocolonialismo,na medida em que se passa a impressão de que só a civilização estrangeira é capaz de fazer a amazônia prosperar.No futuro,se isso se tornar um conceito hegemônico,só o estrangeiro deverá cuidar dela.
Tanto a televisão,como os patrocinadores e os clubes endividados brasileiros enveredam por este mesmo caminho aceitando já a tutela desta civilização superior não só por não protestar pela não premiação de Edmundo mas por ganhar dinehiro com jogadores feitos nestes clubes e que são vendidos para jogar a vida toda no estrangeiro,inclusive em lugares estranhos e sem futebol,como a Arábia e a Ucrânia,o que é uma flagrante desnacionalização(vestíbulo do domínio imperialista e condição de sua hegemonia),já que o certo era que este jogadores devolvessem o investimento dos clubes aos mesmos gerando rendas em grandes jogos.
Mas os sobas do futebol,estes péssimos dirigentes esportivos brasileiros,os empresários de jogador,a televisão e os patrocinadosres fazem o jogo do capitalismo predatório periférico do Brasil,periférico porque gerado no colonialismo,cujo pacto continua até aos dias de hoje,como se vê,sendo o futebol,uma medida clara e próxima do povo,o qual devia analisar e compreender.
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