Também podemos
comentar o “ inicio” do governo Macron.Xoxo.Quais são as tarefas nacionais
hoje?As de sempre:sociais.O núcleo das mudanças é a nação e existem diversos
exemplos de como se pode mudar rapidamente uma estrutura social sem cataclismos.Estes
exemplos históricos servem de base para discutirmos o que um governante
preocupado com a (sua)nação deve fazer hoje.
Os meus
critérios para abordar a nação e quem as governa são estes:existe uma tipologia
das nações,que eu calco muito nas definições de Darcy Ribeiro.Existem as nações
centrais,as metrópoles,entre as quais a França está.Existem as nações
transplantadas destas metrópoles,como os Estados Unidos em relação à Inglaterra
e o Canadá,à França.Existem as nações que por fora do imperialismo construíram
o progresso sem cataclismos,como os países nórdicos e a Suíça.E existem os
povos por fazer e atingidos pelo imperialismo,entre os quais figuram os da América
Latina e os da África.
O Brasil está
logicamente na AL,como país eternamente em desenvolvimento(para esconder o
sub).
A França ,de
Macron, está entre os causadores dos problemas dos outros povos,mas a
tentativa,após o comunismo, de resolver o problema social(que é o problema das
nações)se dá no âmbito do fracassado modelo da comunidade européia.
A razão para se
escolher um nacionalista,no bom sentido,decorre deste fracasso e da eleição de
Trump,então as tarefas do presidente da França se “ resumem” em atacar o
problema social em seu país,com os acréscimos do problema imigratório ,e quem
sabe lutar por um renascimento do Mercado.
Tem feito
isto?Não.Macron não tem demonstrado nenhuma capacidade de elaboração de um
programa que consagre estas necessidades.
O perigo disto
aí é implodir de vez o Mercado Comum e agravar a situação social na metrópole e no
mundo todo e cair num chauvinismo,menos que gaullista,já que o Presidente De
Gaulle tinha uma plataforma internacional,uma noção do papel da França,coisa
que Macron parece não ter.
E nem Neynar vai
dar jeito nisto.
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