terça-feira, 15 de abril de 2025

O que a dialética tem a ensinar a Trump

 

Que o mundo é interligado e que a América não vai ficar nunca mais isolada,como antes da primeira guerra mundial.O critério “américa first” é só para os americanos só.

O que Trump quer é que cada um cuide de si e não viva,no entender dele,às custas dos EUA.Mas neste processo,dir-se-ia “ revolucionário”muitos problemas aparecerão ,para o país dele e para os outros.

Aliás isto é o que já vem acontecendo ,numa escala global,refazendo os critérios geopoliticos,pela aproximação do Brasil com a China e com a provável necessidade dos outros povos de se unirem para enfrentar estas mudanças.

Então não se tem efetivamente uma forma univoca de interpretar estes fatos e estas decisões do Presidente Trump.

Consequencias positivas e negativas vão trocar de lugar o tempo todo.

A direita vai vaticinar o progresso dos outros povos,enquanto que a esquerda vai enfatizar o empobrecimento.

Mas a verdade é que ainda é muito cedo para entender como será a nova ordem econômica,com os reflexos na politica.

Na politica é possível fazer algumas previsões:o traçado geopolitico se modificará,como já dissemos,no sentido de alianças entre as nações para se adaptar a este novo mundo.

Mas não haverá isolacionismo de ninguém,muito menos dos Estados Unidos,que terão que cumprir suas tarefas próprias de quem é o mais poderoso do mundo.

É aí que entra a dialética:o enfraquecimento dos outros povos,que não tiverem como acompanhar as mudanças é ruim para os EUA também.

É falaciosa esta afirmação de Trump de que os Estados Unidos não precisam de ninguém.

Já Obama pensara desta forma em relação ao petróleo,mas nunca colocou a questão do isolacionismo americano.

Ainda que fosse verdade a auto-suficiência estadunidense,os liames de comércio dos EUA com os outros têm como enriquecer mais ainda os Estados Unidos e aos demais.

Por vias tortas uma revolução de direita,como esta que está diante dos nossos olhos,tem como acarretar transformações positivas.


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