Defino marxóide como
aquela pessoa que se inspira em Marx pensando que o conhece ,mas tendo com ele
uma relação mais emocional(e romântica)do que racional.
Dilma e os outros
são assim.Ferreira Gullar tem razão:aqueles que ficaram pendurados na brocha do
marxismo e do socialismo real e não admitem a
derrota(porque estariam eles próprios,como pessoas,derrotados)se voltam
para o caminho que o personalismo do socialismo(stalinista)
deixou ,a busca sempre de salvadores,de figuras providenciais,cheias de
qualidades pessoais e sociais,mas nem sempre conhecedores profundos da
realidade ou dos pensadores que dizem seguir.
É lógico que
Dilma(como todo mundo)quer o bem das pessoas que sofrem,mas não é só
favorecendo este setor menos favorecido da sociedade,num arremedo de
compreensão do problema de classe,que vai se resolver o mesmo e a exploração.
Eu já protestei
que isto de valorizar o consumismo das classes subalternas é um
escândalo,porque uma das cláusulas ainda sobreviventes do pensamento
marxista(e de outros setores do
pensamento até de direita)é a crítica do consumismo,mas de acordo com o artigo
anterior comprar roupa de marca é fazer estas classes pensar como a burguesia,o
que é mais um absurdo do ponto de vista da esquerda conseqüente.
Mas tudo resulta
do fato de que a maioria das nossas esquerdas torce os textos segundo visões emocionais,pessoais,que
não só não contribuem,mas causam mas
estragos,como este crescimento da direita,que é culpa delas e de Dilma.
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