Vemos aí os
desdobramentos da saída legal de Dilma:uma esquerda que não admite culpa,um
judiciário cada vez mais politizado,um país dividido,um governo bolorento e a
crise econômica seguindo,colocando mais desemprego naquele que já fora causado
pelo PT,o “ Partido dos Trabalhadores”.
O que mais me espanta
nesta história toda é a desfaçatez do PT de não reconhecer a sua
responsabilidade no que está acontecendo agora.Sempre fui criticado por achar
que todo militante de vanguarda deveria ter conhecimento histórico.Passei e
passo maus momentos por causa desta insistência,sendo chamado de elitista e de coxinha(que
é um termo que vem dos presídios),mas quem conhece História sabe que quem
colocou esta direita no poder foi o PT.
Minha proposta
era uma transição,mas não vai acontecer.O processo político seguirá chafurdando nestes erros,nestes problemas, e passaremos para o
próximo governante uma tarefa que vai ser difícil ele realizar devido ao
legado.
Eu entendo que
com todos os problemas quem terá condições de fazer esta unidade nacional é
Marina mesmo,por isso acho o melhor candidato aqui no Rio,Molon e é
preciso que ganhe para que dê suporte a
ela no plano nacional.MAS SE NÃO HOUVER ALGUM CONCHAVO COM O PT POR DEBAIXO DOS
PANOS,COMO PARECE OCORRER COM O PSOL.Se este partidos preferirem trazer para o
seu seio a esquerda destruída que é o PT,sem passar por uma revisão dos seus
fundamentos estamos lascados porque o problema vai continuar,dificultando ou
impedindo,no mínimo,que a crise de desemprego seja debelada.
A esquerda acha
o máximo que Jandhira faça uma campanha desesperada para levantar a esquerda e “unificá-la”,em
torno de um setor só da sociedade,a mulher.Aliás,pela primeira vez na História
eu vi um marxista se referir à “preconceito de renda”,mas eu não sei se é para as classes subalternas
ou para as classes médias.
De qualquer
forma existem os dois preconceitos.
Assim sendo a
nossa democracia corre o risco de pela primeira vez ter uma direita civil organizada capaz de pleitear
alguma coisa e influenciar setores
fisiológicos para arrocharem o mundo do trabalho,como acontece com a proposta
de reforma trabalhista,que consagra de vez a “ acumulação primitiva”,nas doze
horas de trabalho,um retrocesso,mas acima de tudo um reconhecimento daquilo que
já ocorre com as horas extras,que não são pagas e fazem a festa dos advogados
trabalhistas e dos patrões e menos do trabalhador.
O que eu temia
está a ocorrer:retrocesso
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