Recebi tanta pedrada pelas redes quando comecei a
realizar o antigo sonho de denunciar as mazelas do judiciário,que resolvi me
preparar melhor,PARA CONTINUAR COM ESTA LINHA,QUE EU RETOMO AGORA.
E aproveito para usar o artigo anterior para
esmiuçar um problema muito sério das
corporações, a que eu me referi acima.
Toda sociedade organizada(civil)precisa de
corporações .Eu não vou perder tempo falando sobre a crítica óbvia ao “
espirito corporativista”.O meu ponto nodal metodológico é o seguinte:as
corporações podem representar e ajudar a
sociedade nacional como um todo ou ficar na dependência de um único setor,geralmente
dotado de capital.
Nos países todos é esta a segunda alternativa que predomina.Vou dar
um exemplo:apesar de eu achar que o futebol(e o esporte em geral)não tem esta
função é possível inlcuir toda a população num projeto esportivo que não só
produza atletas,mas também ajude todas as pessoas a sair da sua situação de excludência.
A meu ver toda a corporação tem este escopo.Hitler
usou a justificativa de impor à comunidade nacional dos alemães todos os
departamentos do estado(o que facilitava a sua policia),com este objetivo,que
não é o meu.
Não se trata de impor o estado à sociedade,mas de
permitir que algumas corporações expressem de fato as necessidades de quem dela
participa.
A maior parte dos jogadores de futebol( e
esportistas olimpicos em geral)vive na pobreza,mas as suas insituições
representativas são ricas e seus dirigentes se aproveitam disto para obter
mordomiasm até ao ponto em que não podm viajar,sob o risco de prisão em outro
país,já que o nosso não os fiscaliza.
A corporação judiciária,através do ministério
público ,tem a obrigação de fiscalizar tudo o que acontece com o cidadão,desde
o rico até aquele que está debaixo da ponte.
Quando um rico escandaliza a sociedade o
ministério público quer logo participar,porque vai haver publicidade global em
torno de seu trabalho;mas quando um
simples cidadão é jogado pelos pais na
rua,com AIDS,porque não aceitam a sua opção sexual,ninguém vai lá,o judiciário
não vai lá,porque não tem repercussão.
Todo mundo sabe que há gente inocente nos
presídios;que existem pessoas que têm que ser julgadas e que o simples fato de
serem pobres as joga nos piores lugares,mas o Ministério Público não
trabalha,não vai lá.
Nós estamos,espiritualmente, na época das
galés,tão bem representadas no livro de Vitor Hugo “ Os Miseráveis”,guardadas
as devidas poporções,mas dentro daquilo que acertadamente Foucault
afirma:fala-se em direitos humanos,escreve-se sobre,mas no mundo real mal
saímos das cavernas.
A corporação judiciária tinha que cumprir esta
missão de protegera todos,mas para fazer
a conexão com a minha premissa metodológica,ela é dependenete consciente do
capital.
O problema das universidades
Nenhum comentário:
Postar um comentário