quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

A caixa preta do judiciário IV



Recebi tanta pedrada pelas redes quando comecei a realizar o antigo sonho de denunciar as mazelas do judiciário,que resolvi me preparar melhor,PARA CONTINUAR COM ESTA LINHA,QUE EU RETOMO AGORA.
E aproveito para usar o artigo anterior para esmiuçar  um problema muito sério das corporações, a que eu me referi acima.
Toda sociedade organizada(civil)precisa de corporações .Eu não vou perder tempo falando sobre a crítica óbvia ao “ espirito corporativista”.O meu ponto nodal metodológico é o seguinte:as corporações podem representar e ajudar  a sociedade nacional como um todo ou ficar na dependência de um único setor,geralmente dotado de capital.
Nos países todos é esta  a segunda alternativa que predomina.Vou dar um exemplo:apesar de eu achar que o futebol(e o esporte em geral)não tem esta função é possível inlcuir toda a população num projeto esportivo que não só produza atletas,mas também ajude todas as pessoas a  sair da sua situação de excludência.
A meu ver toda a corporação tem este escopo.Hitler usou a justificativa de impor à comunidade nacional dos alemães todos os departamentos do estado(o que facilitava a sua policia),com este objetivo,que não é o meu.
Não se trata de impor o estado à sociedade,mas de permitir que algumas corporações expressem de fato as necessidades de quem dela participa.
A maior parte dos jogadores de futebol( e esportistas olimpicos em geral)vive na pobreza,mas as suas insituições representativas são ricas e seus dirigentes se aproveitam disto para obter mordomiasm até ao ponto em que não podm viajar,sob o risco de prisão em outro país,já que o nosso não os fiscaliza.
A corporação judiciária,através do ministério público ,tem a obrigação de fiscalizar tudo o que acontece com o cidadão,desde o rico até aquele que está debaixo da ponte.
Quando um rico escandaliza a sociedade o ministério público quer logo participar,porque vai haver publicidade global em torno de  seu trabalho;mas quando um simples  cidadão é jogado pelos pais na rua,com AIDS,porque não aceitam a sua opção sexual,ninguém vai lá,o judiciário não vai lá,porque não tem repercussão.
Todo mundo sabe que há gente inocente nos presídios;que existem pessoas que têm que ser julgadas e que o simples fato de serem pobres as joga nos piores lugares,mas o Ministério Público não trabalha,não vai lá.
Nós estamos,espiritualmente, na época das galés,tão bem representadas no livro de Vitor Hugo “ Os Miseráveis”,guardadas as devidas poporções,mas dentro daquilo que acertadamente Foucault afirma:fala-se em direitos humanos,escreve-se sobre,mas no mundo real mal saímos das cavernas.
A corporação judiciária tinha que cumprir esta missão de protegera  todos,mas para fazer a conexão com a minha premissa metodológica,ela é dependenete consciente do capital.
O problema das universidades

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