Eu coloquei,no
inicio da administração Trump, que o perigo maior era que ele confundisse a
empresa privada com o estadismo,a política.Agora eu digo:confunde.
A falta de um
projeto para o país faz com que Trump escolha errado os seus auxiliares e os
mande embora quando eles agem como funcionários e não como empregados.
Na empresa
privada,segundo o princípio liberal,manda o patrão,mas na gestão nacional
isto,logicamente,não tem sentido.Ainda mais num país em que a administração é
independente da decisão pessoal do chefe do executivo.Lembre-se que Nixon
saiu,mas o seu secretariado,profissional,ficou.
Trump bate freqüentemente
contra a parede,os seus auxiliares,não
demonstra nenhuma compreensão do significado que é dirigir um país,uma
nação.Tal dificuldade repercute de maneira preocupante na questão segurança
nacional estadunidense,na medida em que não é só um problema dos Estados
Unidos,mas do mundo todo.
Trump é daquele
tipo psicológico que acha que recuar é demonstrar fraqueza e por isso só faz
movimentos de avanço,sem levar em consideração as necessidades de
negociação.Ele não vê o que está em
volta do problema de confrontação com outra nação,por pior que seja.
Encontramos alguém
pior do que Nixon e Reagan.Estes dois ainda tinham uma base no anticomunismo da
guerra-fria,mas Trump não tem conexão nenhuma com conhecimentos,valores
,doutrinas,que são essenciais para um estadista agir.
Sem estas
referências ele não consegue agir senão movido por uma vontade sem fundamento
,que destrói aquilo que está fora dos Estados Unidos e o que está intra muros.É
um compulsivo.
Nem mesmo os
seus apoiadores republicanos deixam de reconhecer esta verdade terrível,como
ficou claro na votação em que foi mantido o Obama Care.A decisão não foi de
quatro pessoas,mas do partido como um todo.E a perspectiva de deixar a situação
piorar para depois voltar à carga é de uma irresponsabilidade
terrível,porque,ou seja,a destruição da previdência,que prejudica os cidadãos
serve de base para fazer algo ainda pior,que é excluir a maioria da população
da ajuda médica.
No plano
externo,nunca defendi que a guerra atômica fosse voltar.O que eu temo,acima de
tudo,é que o acaso acabe por criar uma situação de descontrole que a
desencadeie.O controle excessivo da força nuclear gera,por uma reversão
psicológica,uma necessidade de desafogo,que uma pessoa desequilibrada e
despreparada como Trump pode não suportar.
Enfim estamos na
mão de doidões perigosos,como os lideres do Estado Islâmico,o líder norte
coreano,Maduro e mais alguns outros.Quando esta ausência de líderes vai acabar?