terça-feira, 28 de novembro de 2017

O projeto alemão



Há que se reconhecer que a presença sempre forte da Rússia na Europa força os outros países e principalmente a Alemanha ,a se proteger.Uma visão absolutamente(se é que existe absoluto..)igualitária  pode propiciar evidentemente um enfraquecimento,mas na elaboração de um bloco integrado estas coisas devem ser vistas previamente e é por isto que eu deploro o fato de não haver uma esquerda moderna hoje capaz de pressionar as grandes potências a incluir nesta proposta uma visão,não digo social,mas aquela tantas vezes repetida,desde Dante Alighieri,de que ,no plano decisório dos direitos ,cada nação ,grande ou pequena,deve ser respeitada.
O nosso Rui Barbosa,na Conferência da Haia de 1908 assim o propôs,mais uma vez, e as nações grandes acabam sempre por impor a sua vontade às nações menores que não podem fazer nada(ou não querem).
Sei que vou levar pedrada ,mas ainda sou terceiro-mundista.Acredito que uma união cada vez maior dos países pobres no sentido de pressionar os ricos tem condições de levar a esta modificação essencial.O problema é que os países pobres são dependentes dos paises ricos  e no seu esforço de libertação não conseguem desvencilhar as suas economias das dos grandes países,mas o limiar de um novo mundo é ,entre outros,este,o terceiro-mundismo.

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