Há
que se reconhecer que a presença sempre forte da Rússia na Europa força os
outros países e principalmente a Alemanha ,a se proteger.Uma visão
absolutamente(se é que existe absoluto..)igualitária pode propiciar evidentemente um
enfraquecimento,mas na elaboração de um bloco integrado estas coisas devem ser
vistas previamente e é por isto que eu deploro o fato de não haver uma esquerda
moderna hoje capaz de pressionar as grandes potências a incluir nesta proposta
uma visão,não digo social,mas aquela tantas vezes repetida,desde Dante
Alighieri,de que ,no plano decisório dos direitos ,cada nação ,grande ou
pequena,deve ser respeitada.
O
nosso Rui Barbosa,na Conferência da Haia de 1908 assim o propôs,mais uma vez, e
as nações grandes acabam sempre por impor a sua vontade às nações menores que
não podem fazer nada(ou não querem).
Sei
que vou levar pedrada ,mas ainda sou terceiro-mundista.Acredito que uma união
cada vez maior dos países pobres no sentido de pressionar os ricos tem
condições de levar a esta modificação essencial.O problema é que os países pobres
são dependentes dos paises ricos e no
seu esforço de libertação não conseguem desvencilhar as suas economias das dos
grandes países,mas o limiar de um novo mundo é ,entre outros,este,o
terceiro-mundismo.
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