Os
problemas de Angela Merkel para constituir o seu quarto governo são
consequencia da derrota de Obama.O
nacionalismo de Trump fez ressurgir a polarização com a Rússia e a Alemanha
ficou imprensada entre estes dois gigantes.
A
saída eventual de Merkel não significará necessariamente a derrota deste
projeto.A Alemanha pretende hegemonia sobre a Europa e o mercado comum desde a
crise grega,cuja causa foi ,em grande parte, ela própria.
Para
evitar o avanço russo sobre o leste a Alemanha quer ter hegemonia sobre esta
região,neutralizando ,por tabela,a influência da França.A França não tem mais
um aliado forte na Inglaterra(isto desde a 1ª Guerra)cada vez mais dependente
dos Estados Unidos e correndo risco de desmembramento(Escócia,Irlanda) e por
isto se isola.Quem garantiu a unidade espanhola(e de Portugal)foi a
Alemanha,mas esta situação de segurar,como Sansão,as duas pilastras,se tornou
um problema adicional.
Perguntar-se-ia
se a continuidade do governo Merkel não seria
melhor.Na verdade,havendo esta pressão, o projeto continuísta se torna perigoso,porque
fica clara demais a sua intenção ,o que causa reação.
É
preciso um “ Agiornamento”,uma rearrumação política para evitá-la.Mas Merkel
não deseja governar com as minorias,porque ficaria à mercê dos partidos,então a
convocação de uma eleição é provável para resolver esta contradição entre a
Alemanha e a sua governante.Contudo, a sua saída é possível também para
preservar a Alemanha,mas qual Alemanha?Uma,não hegemônica, ou outra ,democrática
e integrada na comunidade Européia?
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