domingo, 14 de julho de 2019

A caixa-preta do judiciário VIII



As conversas de Moro que vazaram puseram em dúvida a lisura do Juiz Moro.Ah!Ah!Agora o público se confronta com um outro segredo de polichinelo:que os juizes não são tão profissionais e éticos assim...
Quem,como eu,milita na área jurídica ,sabe que sempre foi assim.Não é questão de apoiar Moro ou Lula,é fazer a constatação dos problemas da nacionalidade e este é um deles:o judiciário é o pior poder.Porque é escondido.
A estrutura do poder politico( o judiciário faz parte dele),como tenho sempre dito, é totamente carcomida.Mas o que mais impressiona é que todo mundo sabe,todo mundo faz tudo de errado ,às claras,e não acontece nada.É a banalização do mal de Hanah Arendt!Em pleno Brasil!
E os Juízes são os primeiros a não dar o exemplo!Fazem o que querem às claras e não acontece nada.
Eu nunca apoiei o juiz Moro.Me irrita este pessoal de internet(criançada)que “raciocina”(em termos)assim:se você é contra o Lula é a favor do Moro e vice-versa ao contrário.
Ambos são ruins.Ponto.Eu já expliquei este tipo de vicio mental:os militantes acham que o modelo explicativo deles é que deve ser imposto à realidade,quando o certo é estudar a realidade para mudá-la.
O que eu disse é que se a esquerda dá de bandeja um pretexto para este judiciário carcomido fica fácil para ele entrar na politica,ou melhor,continuar nela,só que às claras.
Mas Lula é culpado do mesmo jeito.
Nos países socialmente homogêneos e que introjetaram culturalmente a necessidade da norma,é mais fácil fiscalizar o judiciário,mas num país de características opostas é dificil porque o judiciário se oculta e não é fiscalizado pelo povo que ,ademais,não o compreende profissionalmente.
O regime parlamentarista poderia também aqui ajudar a superação desta distância povo/judiciário,porque criaria condições,mediações, entre estes dois “ termos”,mas eu tratarei disto depois.

Nenhum comentário:

Postar um comentário