sábado, 18 de janeiro de 2020

Desinternacionalizar a Amazônia ou dialeticamente:nacionalizar.

Marina Silva apresentou proposta recente na Folha de São Paulo,dando conta de que o ideal para esta região era um plano Marshall,mas eu não penso assim.
O caminho para a Amazônia é a sua desinternacionalização,não é apenas um problema econômico,mas de nacionalidade.Estas propostas aparentemente articuladas são dificeis de entender porque não fundamentadas no verdadeiro significado desta região para o Brasil.E se fundamentam em critérios econômicos só,quando em volta existem problemas mais importantes,relativos à civilização,a uma civilização determinada,como a brasielira é,entre outras.
Se olharmos a história veremos que os grandes problemas,inclusive territoriais e politicos possuem atrás de si,questões não econômicas,como a cultura dos povos,que influencia nas suas decisões.
No fundo,se perdeu ao longo da história a noção de que o que há são as nações,a macroeconomia,não a perspectiva imediata imediatista,quiçá mercadológica.
Não adianta fazer análises de partes da Amazônia e depois alocar recursos ,etc.O que significa a Amazônia é que ela pertence ao povo brasileiro e deve servir a ele,como solução da fome e do desemprego.
Os estudos geopoliticos do Brasil indicam a necessidade histórica de interiorização,mas a interiorização,a tamponagem do deserto,como diz Golbery,inclui o centro-oeste e a região amazônica.
Só que no centro-oeste não há tanta gente do exterior,mas na amazônia só tem.A questão é como colocar brasileiros natos na Amazônia e fazer o trabalho do brasileiro reverter para ele.
Não se trata de comunismo,mas do princípio liberal enunciado por Locke,em seu “ Segundo Tratado do Governo Civil”,capitulo da propriedade:” quando um indio toma um fruto da árvore para comer, este fruto é dele,logo aquilo que é fruto do trabalho das mãos humanas a elas pertencem”.
Do ponto de vista legal e histórico o Brasil é dono da Amazônia.Contudo a falta de um trabalho constante e diuturno sobre ela é uma porta aberta para os países do primeiro mundo tomarem-na de nós,porque ,no Brasil a propriedade não se transmite segundo os critérios de Locke,mas por herança e no primeiro mundo o que legitima a propriedade é o esforço,o uso pelo trabalho,dela.

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