Marina Silva apresentou proposta recente na Folha de São
Paulo,dando conta de que o ideal para esta região era um plano
Marshall,mas eu não penso assim.
O caminho para a Amazônia é a sua
desinternacionalização,não é apenas um problema econômico,mas de
nacionalidade.Estas propostas aparentemente articuladas são dificeis
de entender porque não fundamentadas no verdadeiro significado desta
região para o Brasil.E se fundamentam em critérios econômicos
só,quando em volta existem problemas mais importantes,relativos à
civilização,a uma civilização determinada,como a brasielira
é,entre outras.
Se olharmos a história veremos que os grandes
problemas,inclusive territoriais e politicos possuem atrás de
si,questões não econômicas,como a cultura dos povos,que influencia
nas suas decisões.
No fundo,se perdeu ao longo da história a noção de
que o que há são as nações,a macroeconomia,não a perspectiva
imediata imediatista,quiçá mercadológica.
Não adianta fazer análises de partes da Amazônia e
depois alocar recursos ,etc.O que significa a Amazônia é que ela
pertence ao povo brasileiro e deve servir a ele,como solução da
fome e do desemprego.
Os estudos geopoliticos do Brasil indicam a necessidade
histórica de interiorização,mas a interiorização,a tamponagem do
deserto,como diz Golbery,inclui o centro-oeste e a região amazônica.
Só que no centro-oeste não há tanta gente do
exterior,mas na amazônia só tem.A questão é como colocar
brasileiros natos na Amazônia e fazer o trabalho do brasileiro
reverter para ele.
Não se trata de comunismo,mas do princípio liberal
enunciado por Locke,em seu “ Segundo Tratado do Governo
Civil”,capitulo da propriedade:” quando um indio toma um fruto da
árvore para comer, este fruto é dele,logo aquilo que é fruto do
trabalho das mãos humanas a elas pertencem”.
Do ponto de vista legal e histórico o Brasil é dono da
Amazônia.Contudo a falta de um trabalho constante e diuturno sobre
ela é uma porta aberta para os países do primeiro mundo tomarem-na
de nós,porque ,no Brasil a propriedade não se transmite segundo os
critérios de Locke,mas por herança e no primeiro mundo o que
legitima a propriedade é o esforço,o uso pelo trabalho,dela.
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