quinta-feira, 27 de abril de 2017

O salvacionismo lulista e os sindicatos



Lula apresenta-se,até em filme,como o único “ político popular”,estabelecendo uma ligação salvaconista direta com os setores da população mais excluídos(não falei que eram menos conscientes).O PT tem ligações sindicais,trabalhadores organizados,mas o Brasil não tem uma estrutura sindical completa.
Nenhum partido ou movimento cumpriu esta tarefa histórica.A greve de sexta-feira de 28 de abril de 2017 corre o risco de ser só dos sindicatos ligados ao PT.O trabalhador comum ,em sua maiora,não pode deixar o trabalho.Isto é absurdo.
Esta greve é politica e tem ligações com interesses partidários salvacionistas.Ela é a partir de um lado só do país e não do país inteiro. Então o seu chamamento já está errado de princípio.
Ainda que encham as ruas é este o significado limitador desta greve,que não é irresponsável,mas oscila entre inocuidade e liames politico-partidários limitadores e salvacionistas,ou seja,lulistas.
Se não se faz esta ligação entre o trabalhador e a nação,sindicalizando todos,uma greve a divide,a enfraquece e perde legitimidade.
Os sindicatos não procuram sindicalização de todos os trabalhadores porque as vanguardas dentro deles se sentem ameaçadas(também)pelo povo e porque não possuem(por causa disto)um projeto real de nação,mas de poder,que nem o PT tinha quando governou,pois só tinha idéias esparas de manutenção do governo nas mãos do partido.

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