A
definição de uma nação diferenciada(por isto definível)é algo
complexo como a sociedade organizada nacionalmente é.O que é uma
nação já foi definido há muito tempo,mas dentro de uma
perspectiva utópica há que analisar outras questões para se chegar
a ela(à utopia e à nação,seu meio ).Isto
porque, como todos sabem,eu incorporo,diferentemente do marxismo,a
nação como mediação de construção da utopia,que não é
necessariamente aquela de Karl Marx.
As
nações subsistem por muito tempo e ,pelo menos,alguns dos seus
elementos básicos expressam uma razoável condição humana digna.
Neste
sentido todas as nações devem ter fundamentos e esta perspectiva de
dignidade:ninguém passa fome;nível de classe média,estabilidade
politica;paz social;baixo nível de preconceito(uma das condições
da paz social)entre outros.Mas antes destes elementos há que
discutir aquilo que é comum às nações,os fundamentos comuns de
qualquer lugar:homogeneidade social baseada na cidadania ,mas
cimentada por confiança uns nos outros;interação mais de classe,do
que ruptura;cidadania que une as diversas mediações culturais do
país,como religiões,classes,categorias,estamentos.
Deixando
de lado os erros do marxismo que não leva em conta o problema dos
valores no âmbito dos países(não aprenderam as lições das “
revoluções de veludo” no leste europeu),para mudá-los no caminho
de sua “ realização”,quer dizer ,no caminho dos fundamentos e
no da Utopia ,é preciso considerar todos estes fatores para
determinar o que é um país,uma nação,quais são as suas
características distintivas.
E
o que é o Brasil?
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