Diante
da reiteração da polarização esquerda/direita percebo uma omissão
dos partidos de centro,solidariedade,Marina,Álvaro Dias,Ciro,PV,em
ocupar este espaço nacional,deixado de lado pelos dois lados
radicais do Brasil.
O
fato de haver um governo constituído não justifica que quem está
fora não possa “ fazer politica”.Com a “concepção ampliada
do estado” o poder está em todo o lugar.O que não está em todo o
lugar é a capacidade decisória,mas ,no mínimo,a pressão tem que
vir de todos os lados.Todo mundo faz politica,quando sai para
trabalhar,quando vota e principalmente quando paga imposto.
Entãoa
pressão e o protesto são manifestações de politica.Não
sou,pois,contra os protestos,mas os dois lados não querem ver que
existe um problema social muito grave,que o governo tem que
resolver:o desemprego.
A
obrigação de atacar o problema social é do governo,mas a esquerda
e estes partidos citados acima não têm ,só,que se importar com
ele,mas fundamentalmente com a questão social e do país.
A
polarização expressa aquilo que tenho dito este tempo todo:os dois
lados e o centro só se preocupam com a politica,no sentido abstrato
do termo,sem referência aos problemas concretos,reais,da sociedade.
É
exclusivismo,egocentria,desconsideração com as prioridades
sociais.O que sobrou do marxismo foi isto:as necessidades e carências
sociais,que são o foco a se exigir dos governos.
Penso
que há uma certa omissão deste centro que fica mais interessado em
denunciar o governo do que aproveitar a oportunidade para oferecer
propostas ou,pelo menos,uma visão mais responsável e nacional do
Brasil.
Quero
dizer não é problema denunciar o governo,mas a chance de elaborar
um programa democrático e nacional e mostrar as diferenças
gritantes com o governo está sendo perdida pelo exlcusivismo e
egocentria dos partidos,mais interessados em eleições.
E
para quem está aqui embaixo isto é inadmissível.
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