quinta-feira, 30 de maio de 2019

Certas omissões

Diante da reiteração da polarização esquerda/direita percebo uma omissão dos partidos de centro,solidariedade,Marina,Álvaro Dias,Ciro,PV,em ocupar este espaço nacional,deixado de lado pelos dois lados radicais do Brasil.
O fato de haver um governo constituído não justifica que quem está fora não possa “ fazer politica”.Com a “concepção ampliada do estado” o poder está em todo o lugar.O que não está em todo o lugar é a capacidade decisória,mas ,no mínimo,a pressão tem que vir de todos os lados.Todo mundo faz politica,quando sai para trabalhar,quando vota e principalmente quando paga imposto.
Entãoa pressão e o protesto são manifestações de politica.Não sou,pois,contra os protestos,mas os dois lados não querem ver que existe um problema social muito grave,que o governo tem que resolver:o desemprego.
A obrigação de atacar o problema social é do governo,mas a esquerda e estes partidos citados acima não têm ,só,que se importar com ele,mas fundamentalmente com a questão social e do país.
A polarização expressa aquilo que tenho dito este tempo todo:os dois lados e o centro só se preocupam com a politica,no sentido abstrato do termo,sem referência aos problemas concretos,reais,da sociedade.
É exclusivismo,egocentria,desconsideração com as prioridades sociais.O que sobrou do marxismo foi isto:as necessidades e carências sociais,que são o foco a se exigir dos governos.
Penso que há uma certa omissão deste centro que fica mais interessado em denunciar o governo do que aproveitar a oportunidade para oferecer propostas ou,pelo menos,uma visão mais responsável e nacional do Brasil.
Quero dizer não é problema denunciar o governo,mas a chance de elaborar um programa democrático e nacional e mostrar as diferenças gritantes com o governo está sendo perdida pelo exlcusivismo e egocentria dos partidos,mais interessados em eleições.
E para quem está aqui embaixo isto é inadmissível.

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