domingo, 22 de outubro de 2023

A iniciativa de Israel


Novos fatos nos informam sobre esta velha guerra entre palestinos e israelenses.Algumas conclusões se nos impõem:como o Presidente Biden pendeu de vez para a direita,como se fora Lyndon Johnson nos “ melhores dias”.Com uma proposta do Brasil Biden teve a oportunidade histórica de crescer com uma solução para a paz e os Estados Unidos impediram.Assim as coisas só degringolam.E há como definir o caráter desta guerra.

Há uns dois dias uma analista afirmou algo importantíssimo para a compreensão do conflito:o seu ponto de partida era a convicção de que Netanhyahu(Bibi) usava o Hamas para dividir o movimento palestino.

Eu não me impressiono com nada na politica e na história,mas esta afirmação tem que ser vista com muito cuidado.Contudo tudo pode ser.Quando Bibi afirma que esta guerra vai durar,começo a acreditar que a analista tem razão,mas não necessriamente quanto ao motivo que ela destaca,embora não se o exclua.

Esta guerra é semelhante à da Ucrânia:veio para permanecer e manter o atual status quo israelense.

Um primeiro-ministro israelense por em risco o s eu próprio povo é uma coisa que eu custo a acreditar.No entanto,ele deve realmente sair,porque prometeu segurança e não garantiu.

Quando se vê que um antigo presidente de Israel admitiu um estado palestino,há que pensar que talvez esta guerra ajude a manter esta geração de politicos judeus que quer o continuísmo de suas práticas bélicas e seus preconceitos essenciais contra os árabes.

Prolongar esta guerra dará oportunidade a um reanrranjo da direita israelense,como o da Ucrânia ajudará(como está ajudando)Wladimir Putin a permanecer no poder,bem como o seu esquema de sustentação.

São conflitos ,pois,inseridos neste passado de duas guerras e uma terceira,a fria.

Bastava que o estado Israel reconhecesse o Estado palestino,se este acabasse com o terror e se Israel mantivesse os eus compromissos,mas há um elemento de psicose coletiva,notadamente neste último,mas também do outro lado,de natureza religiosa e de ressentimento:Yasser Arafat não admitia Jerusalém como cidade internacionalizada ,mas capital do país muçulmano e de lado a lado há ressentimentos.

Ha os palestinos que perderam entes queridos;há os isarelenses que alegam o mesmo e ninguém quer se anistiar ou anistiar o outro.

No entanto o que impede esta anistia são os interesses politicos,o desejo destes esquemas passados de se estabelecer para sempre no poder e aí eu me refiro mais à Israel.

Caminhar para superar o ressentimento seria perder o poder e ninguém quer,principalmente o estado judeu.


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