sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Nova Série

Amigos,vocês sabem que  este blog trata do conhecimento.Do conhecimento em muitas de suas manifestações.Eu me interesso,como sei que vocês   também,pelo  conhecimento,onde  ele estiver.E também,vocês têm  notado  que tenho iniciado algumas séries   temáticas,como a das "Grandes Batalhas  da  História".Assim  sendo,hoje  eu tenho  uma nova série  para iniciar,que é " O Conhecimento na Arte Pictórica".Aqui,nesta  série,eu colocarei  tudo quanto é conhecimento  ,claro ou oculto,que sai  das grandes obras dos grandes pintores.E escolhi  o conhecimento oculto de determinadas épocas porque estes conhecimentos eram ,de fato,verdadeiros e enquanto tais,punham  em perigo a ordem  estabelecida e  os artistas.
O  primeiro artista e que sempre me instigou  a vida toda foi Hieronymus  Bosch exatamente por ele enviar  mensagens  cifradas  de significados revolucionários  para a  época mas válidos  até  hoje.Há antecipações surrealistas e sexuais  que  ainda impressionam  deveras a quem  vê as suas obras.
Vejamos  um detalhe desta pintura :
 

Observamos do  lado superior  esquerdo  um símbolo eminentemente sexual,mas a construção da figura indica partes  do corpo,que,aparentemente,nada têm a ver  com a sexualidade masculina,que,me  parece estar representada ali.

Ao  longo dos dias,seguindo as postagens ,eu falarei sobre o que os críticos entendem ser  estas figuras,com as mensagens  subliminares contidas nelas.
A do   meio ,por  exemplo,parece  ser  uma alegoria da criação  da humanidade,mas,como dizia  o outro,há  controvérsias.
Eu  os convido a fazer  este caminho comigo nas próximas postagens

sábado, 14 de dezembro de 2013

Aprofundando a questão da homofobia e do sexismo

Aprofundando  um artigo anterior   sobre  o tema da homofobia,quero dizer que    quem  criou  o sexismo  foi a aristocracia   na Idade Média com  o apoio   da Igreja Católica.Para  fins  de manipulação  das famílias e  preservação de propriedades    dentro delas,dentro das linhagens, estas duas classes  inventaram este esquema  que acabou com o aspecto mais íntimo da luta pela liberdade:a liberdade para  amar com  liberdade,a intimidade  do  amor,sem   condicionamentos.A burguesia,quando cresceu  ,imitou  este  esquema e por  sua vez  foi imitada pela pequena burguesia,os emergentes   de hoje.
Quando  Engels ,no  século XIX,escreveu  sobre o amor livre   afirmou  uma verdade para  todos os  movimentos libertários   neste sentido:o amor livre é  aquele em  que a intimidade  é preservada,em que a vontade  dos  pais,ou  de  quem quer que seja,não tem importância  e  que  não hajam condicionamentos  econômicos  que interfiram  no amor.Faz parte da luta por uma sociedade justa  esta luta,que na verdade,é uma medida  do seu  sucesso geral ,porque quando  a liberdade da e na intimidade estão presentes pode se ver o grau de  maturidade de um povo e de uma sociedade.
Até hoje é difícil se achar uma  sociedade   assim.Talvez nos países nórdicos ou em outros lugares,talvez no Taiti  ou em   algumas   tabas  indígenas brasileiras(....)não sei.
Por enquanto,nos dias que correm,este critério serve  para algumas pessoas felizardas (e lutadoras)e  como  referencial para a crítica de uma sociedade como  a nossa,ocidental(e oriental ô)em que a permissividade esconde uma repressão igual ou maior do  que a do passado  e em   que  a repressão  esconde um desejo inelutável de liberdade.
Foucault ,em seu  Vigiar e Punir,ressalta bem  isso:se as penas  infamantes  e cruéis acabaram,do ponto  de vista mental,psicológico e das técnicas de controle social(invasão da privacidade pelo mainstream),a  coisa ficou  a mesma ou piorou.
Mesmo os movimentos sociais  libertários,não raro,reproduzem esta   situação.
O  movimento  feminista não aproveita as  liberdades  que foram conquistadas   para aprofundá-las.Hoje s e coloca a contraposição  entre a liberdade  do corpo e a do trabalho,quando  na verdade,só quando a mulher tiver plena  liberdade de trabalhar  e ter o mesmo salário do homem poderá ampliar os direitos  do corpo.Identifica-se  a liberdade   do corpo com o aborto quando não é.A liberdade  do corpo  é o controle populacional,como  está dito  em "O Segundo Sexo",de Simone  de Beauvoir.A quantidade excessiva de filhos é uma  forma  tradicional  e arcaica  de controle  masculino  e social  do direito  de  ir e vir  da mulher.O  controle populacional   não é uma forma religiosa de controle da mulher.O  controle da Igreja é o não-sexo,o não-desejo da mulher,é a extinção do corpo(da mulher).
Igualmente o  movimento  LGBT deplora o explorador ,o homofóbico,mas ama o seu pênis,ama o poder e fica sempre  a meio caminho da crítica.Certo,por causa das mortes,o homofóbico  está saindo de cena,mas o movimento ainda busca um reconhecimento desta sociedade arcaica,que,como dissemos acima,criou o ódio  ao  diferente  pelas razões  aludidas(herança),quando  a maior contribuição do homoafetivo é cimentar de vez a liberdade  da intimidade,pelo direito  de escolha radical,pela escolha da afeição pura e simples,sem  referência no passado:o direito de escolher ser diferente.



sábado, 7 de dezembro de 2013

Adeus Madiba,amandla!

Lênin,eu já disse aqui,quando do inicio da revolução de 17,inventou um sistema de propaganda,propondo colocar num obelisco, a ser erguido em Moscou,nomes de pessoas que tinham tido ,ao longo da história,uma atitude de ajuda à humanidade,ajuda aos mais humildes.Era o obelisco dos homens bons,segundo os critérios de Lênin.
Eu proponho aqui,como uma das minhas séries de artigos temáticos, algo semelhante,apresentando os meus critérios.O bom homem ,para mim,é aquele que se sacrifica pelos outros e não manda os outros se sacrificar por ele(como Cristo);o bom homem age segundo a máxima fundamental do povo brasileiro,expressada pelo Marechal Rondon," morrer se preciso for,matar nunca",com uma exceção,a participação em uma guerra justa;o bom homem age o mais próximo possível de uma ética fransciscana:não se trata de fazer caridade,mas de lutar,na prática,para tirar todos de debaixo da ponte e da fome(ficar próximo da loucura,como fazia Freud,para ajudar a entendê-la).Lutar contra a fome,é fazer o juramento de Maiacovski,segundo o qual deve o lutador(não o brigador)estar do lado da luta pela solução deste problema.Finalmente,o bom homem é aquele que luta em qualquer lugar e todo o tempo por estes valores,enquanto a solução não vem.
Nelson Mandela preenche todos os requisitos que pus acima e ainda acrescenta alguns mais e por isso é o primeiro nome neste meu obelisco.Como um dos acréscimos postos por esta grande personalidade humana,o fato extraordinário e quase milagroso dele ter saído da prisão sem nenhum tipo de ressentimento .Não se via no seu rosto nada que denotasse tensão ou tristeza,mas só sorriso permanente.Chegou a dizer,para os incrédulos,que se se ressentisse ,ao sair da prisão,não seria real e totalmente livre.
Bem mal comparando e já apresentando uma outra série de nomes no obelisco,o do mal,mesmo nos períodos de vitória ,Hitler apresentava uma tensão ,revelada em suores e em esgares faciais que expressavam uma certa característica atroz de sua personalidade.Vamos tirar ele daqui.
Mas estes nomes do obelisco são uma forma de nós cidadãos analisarmos as figuras históricas segundo critérios do homem comum,cotidiano,evitando as manifestações de idolatria ,que escondem ,do lado do cidadão e do lado do ídolo,intenções ocultas e diversas daquelas do bem da humanidade.
Mandela fez o bem da humanidade,reconciliando um país ,que tinha um regime de Apartheid,que nem os nazistas fizeram à luz do dia.
Também o homem bom(e a mulher, que vai entrar neste obelisco também)não é perfeito.Analisaremos aqui as imperfeições,e porque não?,as eventuais culpas.Contudo,se o homem é ao mesmo tempo anjo e demônio,ele luta para superar os demônios,diferentemente do bandido,que não luta e um dos critérios de bem e mal,que temos que considerar em todo este processo de análise,há um exemplo ,que ,para mim,é suficiente para defender um certo e um errado na vida:bom é aquele que não joga criança no forno crematório,mau é aquele que o faz ou que está próximo de fazê-lo,admitindo o conceito cristão de pecado mental,evidentemente que laicizado,isto é, a culpa,pelo desejo e pelo pensamento,ou pela irresponsabilidade.
Mandela não tem culpas,mas erros.Não adianta estas duas figuras horrrendas(que vão para o obelisco do mal),Ronald Reagan(verme)e Thatcher(imperialista),como defensores deste regime sul-africano nazista,taxá-lo de terrorista,seja lá por que conveniência,porque ele tinha o direito moral de pegar em armas para derrubar este regime.Ainda que isto fosse um erro político,a legitimidade  moral estava lá.
A pessoa de bem normalmente não está sòzinha.Nos noticiários atuais não se fala no papel de Cuba e de Angola na derrota do apartheid,como eu já mostrei em outro artigo e ao qual eu os remeto,sem caitituagem pessoal.Madiba precisou e quando a teve reconheceu até ao último momento de vida,apoiando Cuba contra a intervenção estadunidense,atacando as impertinências do Ocidente quanto à Líbia(Khadaffi tinha que ter sido julgado e não assassinado.O tratamento dado a ele foi diferente daquele a Slobodan Milosevic,não se sabe porque...),enfim demonstrando capacidade e crítica e horror ao oportunismo.Sendo uma figura tão capaz de conciliar não deixou  nunca de arriscar esta imagem por suas convicções.
O nome no obelisco é o político que eu,pelo menos,acho que deve predominar ,como expressão do cidadão que eu quero ser e que eu acho que todos devem ser,por isso eu proponho a quem lê este artigo uma reflexão sobre como uma pessoa assim ,acompanhada de tantos seguidores(alegres)até no funeral,pode ser o motor da utopia,prevendo-a e apressoando-a, com seu exemplo.
Adeus Madiba,Amandla!Nesta ocasiões eu abandono o meu ateísmo e já chegando à velhice sonho com uma vida eterna no paraíso para,à sombra de uma árvore ,conversar consigo(e de lá,quem sabe apressar,na Terra,os homens ,já que o “Deus de bondade” não resolve tudo logo).
 

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Anuncios



Amigos  como  podem  ver eu fiz  um contrato  com o ad sense ,para colocar anúncios aqui no meu blog.Explico que preciso de condições financeiras  para fazer pesquisas,me dedicando o maior tempo possível ao principal na minha vida ,que  é o trabalho  intelectual.Assim sendo convido-os a clicar nestes anúncios e colaborar com este blog.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

conhecimento: Marighela e os Curas

conhecimento: Marighela e os Curas: Eu tinha prometido falar um pouco mais sobre a relação entre os comunistas e os cristãos e não cheguei a dar sequer uma pincelada nisto q...

Marighela e os Curas

Eu tinha prometido falar um pouco mais sobre a relação entre os comunistas e os cristãos e não cheguei a dar sequer uma pincelada nisto quando tratei de Palmiro Togliatti e os comunistas Italianos.A bem da verdade todo o sucesso ,no século XX,dos  italianos se deveu,depois da política do secretátrio-geral,a uma aliança dos comunistas,já um pouco combalidos,com o cristianismo laico da Itália.Aquele famoso funeral de Enrico Berlinguer com dois milhões de " vermelhos",se deveu muito a isto,a uma aliança com a única organização de massa da História,a  religião,afirmação que faço com a convicção de que olho seguro,inclusive,para o futuro.
Aqui no Brasil,o episódio desta aliança mais conhecido(mas não o único)foi o de Marighella e   os Dominicanos,seguindo uma tendência geral,que na Itália,tinha aspectos bem fundamentados,mas em outros lugares,como aqui,funcionava como uma alternativa desesperada dos comunistas diante do seu não-crescimento e diante do fato de que alguns religiosos,pela fé,queriam fazer também a revolução.A atitude de Marighella ,depois do  64,revela ,para mim,um certo desespero,de não conseguir arregimentar e de ver a revolução,aparentemente em curso(não era verdade),gorar,mais uma vez.
Amigos ,existe uma avaliação da direita,de que esta aliança,pelo menos no Brasil,tornava a Igreja mais perigosa para o regime,simplesmente porque,como disse,ela tinha(como sempre teve)massa.Mais do que isto  revelava a fraqueza dos comunistas,que não cresciam.
Eu sou um homem  de esquerda,não comunista e  uma das  razões é porque eu concordo  com estas avaliações e acrescento mais uma ,a de que esta aliança é anti-profissional,no sentido da atividade revolucionária,e oportunista,porque os objetivos e o método dos comunistas(materialistas)são diferentes do  dos católicos.
Quando a revolução russa se estabilizou ,com Lênin e  depois com Stálin ,a relação entre o poder soviético e  a religião  sempre se estabeleceu dentro de uma espécie   de gangorra.A violência comprovada sobre a religião  era sobrepujada  pela  necessidade de aliança e cooptação pelo Estado Soviético,em face da impossibilidade de destruí-la pela força.Então  fez-se  um pacto entre o Estado e a Religião da seguinte forma:o Estado não mata e a religião  não atrapalha o totalitarismo,que ,para  Hannah Arendt,tem como uma de suas origens ela mesmo.
Após Togliatti,Gramsci e o PCI a relação se  tornou doce,igualitária,mas só do ponto de vista político,porque os métodos e os objetivos,como disse,diferem.O cristianismo laico  não faz contradição entre a libertação terrena e a sempiterna,como o catolicismo institucional,mas os valores católicos ou cristãos diferem da atitude  revolucionária no sentido de que ,mesmo na revolução,deve  se buscar o " não matarás",o respeito à honestidade e  ao bem,o que não se coaduna com as concepções  marxistas de lutas de classes,por exemplo.
Os dominicanos não tinham  preparação para estas atitudes revolucionárias e ficavam cheios de pruridos quanto a usar identidades falsas ou a ter que matar trabalhadores comuns em assaltos a bancos(que já era um problema).Eles possuíam ainda o reflexo tutelar e hierárquico  da igreja  institucional,seguindo estes valores  .O caráter tutelar e hierárquico dos religiosos se contradiz  com  o do revolucionário,o qual,senão é escravo  da vontade,deve ser fiel  à sua norma,à norma da revolução,referência da sua atividade e não deve,muito menos,ser tutelar ou hierárquico.O revolucionário busca o conhecimento por si mesmo e se não é anti-institucional necessariamente não pode  ser  totalmente institucional,pois isto o paralisa.Ele existe para mudar as instituições.
Uma das razões pelas quais Thomas Jeferson achava,acertadamente,que não haveria  revoluções na América Latina,era esta dependência institucional  dos católicos,aqui hegemônica.
Eu não sou contra a participação do cristão(acho difícil a do católico institucional)na atividade marxista revolucionária,mas se esta é a que predomina ,o cristão  deve deixar a sua religião como critério íntimo e agir  como a  atividade revolucionária preconiza.Como Engels afirmou  durante a Comuna de Paris.
Sem isso ,sem este critério prévio, a revolução pode se  tornar  um inferno  para o cristão,depois da sua vitória,só havendo o meio fraudulento de superar isto,como disse acima,uma falsa revolução.
Na democracia  tal aliança se torna,como nós vemos ,em muitos lugares ,um oportunismo atroz,pois se abandona  a transformação,usando a   massa  cristã para fins só eleitoreiros.Isto não é atual não?


Alexandre,o Grande.Da série "As Grandes Batalhas da História"


Amigos  eu ,como sabem ,sou professor de História,Ciências Políticas,História do Direito e Filosofia e Filosofia do Direito.Como  tal,quero  fazer  deste blog também um lugar para dividir(não transmitir)o meu conhecimento e por isto   inicio  aqui a série " As Grandes Batalhas da História",a primeira das séries   que quero oferecer  aqui e que quero transformar depois em livro.
Hoje  eu coloco o tema :as batalhas  mais importantes da História.Se o Ocidente é a nossa História,a nossa História comum que conhecemos,na minha opinião as maiores batalhas  da História são aquelas que fizeram ou salvaram o Ocidente de se tornar algo diferente daquilo que ele é hoje.
Para mim estas batalhas são as das guerras médicas na antiga Grécia,Platéia,Salamina,descritas por Heródoto,as quais ,garantindo a Grécia frente aos persas,garantiram o Ocidente.E as mais  recentes  e mais decisivas são as do front russo ,1941-45,porque evitaram que o mundo se tornasse nazista.
Eu acrescento também,com algumas ressalvas,a Batalha de Poitiers  em 715 porque evitou que o Ocidente se  tornasse muçulmano.Digo com ressalvas porque acho-a muito superestimada,mas ,por agora,não tratarei dela.  
Quero,neste inicio de série,tratar  do papel  de Alexandre ,o Grande e das batalhas de seu périplo,porque elas também  têm importância na continuidade da  Grécia  e do  Ocidente e porque põem no seu devido lugar a figura heróica de Alexandre,sendo esta colocação um elemento decisivo desta  análise ,que é o papel real dos fatos  históricos e de como as versões  adquirem ,às vezes ,mais importância  do que eles.
Alexandre só é importante na medida em  que preservou o Ocidente.Alexandre é  resultado de toda  a preparação que seu pai,Filipe II, fez antes dele,sendo apenas um seu continuador.
Filipe II resolveu  um problema que vinha se colocando   diante dos gregos,ameaçados pelos persas,desde 100 anos antes.
Pouca gente sabe que  os gregos tentaram através do General Xenofonte(aquele mesmo amigo de Sócrates)vencer os persas,não o conseguindo e tendo que voltar dramaticamente para a Grécia,relato que foi feito pelo próprio  Xenofonte, num livro célebre,comparado por muitos,no Brasil,a "Os Sertões",a "Anabasis".
No filme de  Oliver Stone e em muitos documentários fica parecendo que  tanto  Filipe quanto seu filho,invadiram a Pérsia  somente por desejo de glória e conquistas,mas os gregos perceberam,depois de Xenofonte,que se não destruíssem de vez os Persas,estes os  destruiriam,acabando(sem  o  saber)com o Ocidente.
Os  macedônios  descobriram  a arma decisiva  para vencer os persas,a falange macedônica:






e os gregos se colocaram a questão de entregar o comando     dos exércitos gregos a eles.Para uns,como Isócrates,isto era  necessário  para garantir a liberdade grega;para outros,como Demóstenes,era o fim da liberdade grega,que foi o que aconteceu(tendo Demóstenes morrido no exílio).
Mas o fato é que com a atividade histórica de Alexandre e a destruição dos persas,o Ocidente continuou até aos   dias de hoje.Voltarei ao tema.