Ufa!Este
blog não é só de política não e agora eu desejo voltar ao outro tema dele:a
cultura.
A cultura
se associa ao problema político ,nacional, e o meu tema hoje trata exatamente
desta relação.A pergunta que está no titulo deste artigo pode ser exemplificada
pela opinião que o historiador Evaldo Cabral,agora na Academia Brasileira de Letras,emite
num documentário sobre as elites
brasileiras.
Segundo ele existe uma diferença muito grande entre as elites do século xix e as atuais.As primeiras mandavam os seus filhos para estudar na França,os segundos,de hoje, para gastar o dinheiro em Orlando...
O mesmo ocorre nos dias de hoje e é uma característica nacional.
Nos momentos de maior competitividade os capitalistas europeus e estadunidenses sempre tiveram uma referência nacional para suas ações.
Os Vanderbilt ,os Rockfelleres,Gugenheim ,por mais predatórios que fossem sempre tiveram preocupação em dar uma contribuição às suas nações e à História.
Gugenheim fez um museu ,Rokfeller uma instituição de pesquisa e assim por diante.
Aqui no Brasil nós temos vários exemplos do contrário disto,mas particularmente um que nós estamos acompanhando:Eike Batista.
Sabe-se lá porque resolveu ser o homem mais rico do mundo,como se amealhar significasse algo.
Porquê não investiu ,com uma pequena parte da sua fortuna, na fundação de uma grande universidade nacional?
Ou num grande projeto científico que desse nome ao Brasil?
Segundo ele existe uma diferença muito grande entre as elites do século xix e as atuais.As primeiras mandavam os seus filhos para estudar na França,os segundos,de hoje, para gastar o dinheiro em Orlando...
O mesmo ocorre nos dias de hoje e é uma característica nacional.
Nos momentos de maior competitividade os capitalistas europeus e estadunidenses sempre tiveram uma referência nacional para suas ações.
Os Vanderbilt ,os Rockfelleres,Gugenheim ,por mais predatórios que fossem sempre tiveram preocupação em dar uma contribuição às suas nações e à História.
Gugenheim fez um museu ,Rokfeller uma instituição de pesquisa e assim por diante.
Aqui no Brasil nós temos vários exemplos do contrário disto,mas particularmente um que nós estamos acompanhando:Eike Batista.
Sabe-se lá porque resolveu ser o homem mais rico do mundo,como se amealhar significasse algo.
Porquê não investiu ,com uma pequena parte da sua fortuna, na fundação de uma grande universidade nacional?
Ou num grande projeto científico que desse nome ao Brasil?
Até a
década de 50 a elite brasileira era
mais ou menos como Evaldo Cabral disse,mas
já estava perdendo esta
qualidade.
A
física brasileira de então,precisava de apoio.Tinha o maior físico brasileiro de todos os tempos,César Lattes
e ninguém,privadamente,quis apoiar este segmento profissional,que se tivesse poderia estar
no mesmo nível da física de outros países.
O investimento
privado é comum nos outros
países.Nós vemos que Niels Bohr só
pode fazer as suas
pesquisas porque um cervejeiro
o apoiou...
E
nós temos muitos exemplos.
Agora
Eike vai servir de exemplo num outro sentido,que é um membro da elite ser condenado pela
justiça,mas ele o devia pela falta de visão.Os gregos entendiam a imortalidade como
a obra virtuosa que transcendia o tempo,nós
valorizamos o depósito do Tio Patinhas.
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