Continuando a
nossa análise sobre a modernidade também a política da esquerda não se
apercebeu ainda de um fundamento muito antigo:que as classes não existem
sozinhas,por si mesmas,mas relacionadas e que não só a luta de classes move a
história mas a colaboração também,como já disse em outro artigo.Na democracia
predomina este segundo aspecto e pensar e agir pelo critério da luta de classes
cria distorções.Não há como exigir tributos dos ricos se num segundo momento a
intenção é destruí-los.Como defender reforma agrária se a maioria do povo(não
só os ricos) defende a propriedade . O radicalismo impede ,pela impossibilidade
de suas metas,a consecução de metas populares realistas.Esta atitude tranca ou
falseia a luta política atual,deslegitimando as conquistas, abrindo espaço para
a força,os golpes de direita e de esquerda, ambos letais .Existem
sempre razões mais do que éticas para agir dentro de uma
lógica da verdade, democrática,de reconhecimento do outro de razão.
Não há alternativa senão dentro deste reconhecimento.Toda a tentativa de resolver os problemas sociais a partir da luta de classes só redundaram em violência contra os mais desprotegidos,aqueles a quem se pretendia defender e libertar.A luta de classes só conduziu à violência,só a tornou finalidade.Na esquerda isto é igual ao pensamento do nacional socialismo:conseguir tudo com violência,basta uma justificativa,em grande parte emocional.
É falacioso,já que falamos em nacional-socialismo,dizer que este defendia a conciliação de classes.Hitler falava em conciliação de classes,na Alemanha,mas usava um conceito racial divisivo.Todo conceito divisivo é perigoso,pois ele gera filhotes que comem os pais:ressentimento,ódio,violência,preconceito.
Não há alternativa senão dentro deste reconhecimento.Toda a tentativa de resolver os problemas sociais a partir da luta de classes só redundaram em violência contra os mais desprotegidos,aqueles a quem se pretendia defender e libertar.A luta de classes só conduziu à violência,só a tornou finalidade.Na esquerda isto é igual ao pensamento do nacional socialismo:conseguir tudo com violência,basta uma justificativa,em grande parte emocional.
É falacioso,já que falamos em nacional-socialismo,dizer que este defendia a conciliação de classes.Hitler falava em conciliação de classes,na Alemanha,mas usava um conceito racial divisivo.Todo conceito divisivo é perigoso,pois ele gera filhotes que comem os pais:ressentimento,ódio,violência,preconceito.
Nós temos que
trabalhar,não oportunisticamente,não por
uma conciliação,um reconhecimento
crescente e legítimo das necessidades
da maioria,mas aí surge um outro
problema:o da nação.No passado,a visão de
cerco às classes altas,mesmo reconhecendo o papel finalístico da democracia, gerou reações contra este movimento da
maioria,porque estas ditas classes se aliavam
a poderes externos ou às classes médias de
seu país para barrá-lo.
Aconteceu no
Brasil na época de Getúlio e Jango.Aconteceu com Allende.Então a solução não é mais revolução
nacional(nacional-socialismo),é pacto nacional.Reconhecimento do papel transclassista da nação,abandonado a idéia de que nação é um conceito eminentemente burguês.
Primeiro será,pois,necessário,transformar as
nações,para depois pensar em algo maior.
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