Uma das
provas cabais de que
o Brasil é um
país-reflexo dos outros
é nas esquerdas e
suas teorias.Hoje ,só se fala,inclusive no PT,em
melhorar o capitalismo.
O melhorismo ,que foi
propagandeado pelo antigo Partido
Comunissta Italiano,através da
CGIL,centrale generale
italiana del lavoro,defendia que
sem uma alternativa
ao capitalismo,como ficara
claro com os descaminhos do “ socialismo
real”,era mais justo “ melhorar
o capitalismo”.
Foi o melhorismo
que jogou a última
pá de cal
no comunismo,levando o
secretário-geral do PCI
de então ,Achille Ochetto a
dizer:” o comunismo
morreu”,instigado também pelo
massacre da praça
da paz celestial.
Só que ser
melhorista num país avançado como
a Itália
é uma coisa,outra é
fazê-lo no Brasil,que não
tem o mesmo nível industrial
que aquele país,exatamente por um
aspecto que eu tenho ressaltado
inúmeras vezes nestes
artigos aqui:nós somos um
país industrializado sim,moderno
e ocidental,mas as indústrias
não são nossas,são
multinacionais.Nós não temos
as patentes,a capacidade
de invenção,de criação
própria nossa,pelos nacionais,revertendo em
nosso benefício.
Uma das
condições de solução do problema amazônico
é criar doutores
capazes de produzir
bens e conhecimentos especificamente nacionais
e que
sejam mantidos conosco.
O
problema,aliás,de fazer privatizações
no Brasil é
desnacionalizar mais ainda aquilo que
já é deveras
desnacionalizado,porque as empresas
nacionais não compram as
empresas nos leilões,pois não
podem competir com as indústrias
transnacionais.
Neste sentido
o Brasil é
ainda um país
subdesenvolvido.O termo “ em desenvolvimento” serve
para expressar uma intenção
e um crescimento que
não são nossos,quer
dizer ,feitos com a nossa
orientação e nos servindo
para as nossas
metas nacionais.
Não adianta dourar a
pílula não.Então não há
como falar em melhorar
um capitalismo que
ainda não se desenvolveu plenamente,além do
mais um capitalismo
sem uma sociedade civil
organizada,dependente do estado(autárquico),extremamente predatório
e concentardor de
renda.Não me venha o PT
dizer que com a
concessão bancária de empréstimo aos mais pobres isto aí
está resolvido.O consumo
não define sozinho
a inclusão das
pessoas no processo
econômico,nem reduz de
forma segura a desigualdade.Isto aí muda
de uma hora para
outra se não houver
emprego e salário, e
emprego e salário é educação,e
esta ainda está
longe de proporcionar
estas mudanças apregoadas pelo governo.
As tarefas
da esquerda,portanto,se não papagaiar
o que vem de fora(como sempre faz[por
falta de estudo e compreensão
da realidade nacional][pois são internacionalistas}),é desenvolver
o objetivamente o capitalismo ,aprofundando as liberdades
democráticas e neste contexto
fazer a distribuição de renda
real que todos
exigem.
No mais
é administração de capitalismo
selvagem.
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