Tenho
feito aqui ao longo dos anos críticas ao movimento feminista.Este
artigo prossegue estes meus “ estudos”.Se efetivamente como
justamente a mulher exige total igualdade social e psicológica com o
homem ,em nenhum momento da vida pode ser utilizada a condição de
gênero para obter vantagens,principalmente na politica.Mas não só:a
política segue a vida.Se a mulher é igual ao homem ela pode fazer
tudo o que o homem faz.Se não pode deve haver uma justificativa
muito boa e muito bem fundamentada ,que evite em última instância a
justificativa de gênero para não fazer.
Se
não houver critérios deste tipo a mulher se presta a um tipo de
manipulação muito antiga,que vem da Mesopotâmia e do Egito,mas
adquiriu uma roupagem moderna no cristianismo.
No
plano da politica e do mercado a mulher serve de biombo para
interesses masculinos,que estão por trás dela.Apresentar a mulher
como vítima e como problema especifico tem uma repercusssão
politica e mercadológica que não ocorre com o homem,se este
for,como acontece, vítima de alguma injustiça também.É a mulher
que reproduz o esquema do capital,inclusive baixando o nível do
produto vendido:qualquer corpo sarado chama mais atenção do que o “
paciente mérito”;qualquer fofoca ou tons de cinza tem passagem com
a mulher ,que compra estas porcarias.
Na
politica a mesma coisa:não é que o problema feminino,como
repressão,desigualdade no tratamento,inclusive no trabalho,não
exista,existe sim.Mas mesmo o movimento feminista,no afã de
controlar setores feministas,eleitoralmente,não impulsiona a
emancipação definitiva e geral da mulher,porque isto inviabilizaria
e terminaria(com sucesso)o movimento.
A
mulher não criou o patriarcado,longe disto,mas ela o reproduz
,através do machismo,exigindo do homem ,como condição inevitável
de seu gênero,uma postura de mando,que só vale socialmente,mas não
no mundo privado ,onde ela manipula este poder em seu proveito.Esta
é a matriz da violência doméstica.
A
mulher não criou o machismo,mas o reproduz na medida em que manipula
também ,muitas vezes,como defesa ,o mundo masculino a seu
favor,perdendo junto com ele,os elementos de amor e afeição
necessários para uma vida saudável.O complexo de cinderela é
bastante elucidativo quanto a isto:a contraposição do homem da casa
ao amante e vice-versa mantém o interesse egoistico da mulher.Neste
caso o contexto repressivo masculino justifica a prática em grande
parte,mas ,não raro,a mulher usa de forma manipulatória ,o que
configura uma forma de preconceito em relação ao homem.Partindo do
principio de que todo homem é machista e violento a mulher se
previne com este complexo,manipulando a situação e unindo,tanto
quanto o homem,o amor com o poder.
Se
os partidos e os movimentos têm uma responsabilidade educativa no
processo emancipatório da mulher devem obrigatoriamente dar o
exemplo,exigindo um comportamento estritamente igualitário da mulher
em relação ao homem e se não for possível usar as exceções
supracitadas,não o gênero.
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