segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Mulher militante não é mulher,é militante

Tenho feito aqui ao longo dos anos críticas ao movimento feminista.Este artigo prossegue estes meus “ estudos”.Se efetivamente como justamente a mulher exige total igualdade social e psicológica com o homem ,em nenhum momento da vida pode ser utilizada a condição de gênero para obter vantagens,principalmente na politica.Mas não só:a política segue a vida.Se a mulher é igual ao homem ela pode fazer tudo o que o homem faz.Se não pode deve haver uma justificativa muito boa e muito bem fundamentada ,que evite em última instância a justificativa de gênero para não fazer.
Se não houver critérios deste tipo a mulher se presta a um tipo de manipulação muito antiga,que vem da Mesopotâmia e do Egito,mas adquiriu uma roupagem moderna no cristianismo.
No plano da politica e do mercado a mulher serve de biombo para interesses masculinos,que estão por trás dela.Apresentar a mulher como vítima e como problema especifico tem uma repercusssão politica e mercadológica que não ocorre com o homem,se este for,como acontece, vítima de alguma injustiça também.É a mulher que reproduz o esquema do capital,inclusive baixando o nível do produto vendido:qualquer corpo sarado chama mais atenção do que o “ paciente mérito”;qualquer fofoca ou tons de cinza tem passagem com a mulher ,que compra estas porcarias.
Na politica a mesma coisa:não é que o problema feminino,como repressão,desigualdade no tratamento,inclusive no trabalho,não exista,existe sim.Mas mesmo o movimento feminista,no afã de controlar setores feministas,eleitoralmente,não impulsiona a emancipação definitiva e geral da mulher,porque isto inviabilizaria e terminaria(com sucesso)o movimento.
A mulher não criou o patriarcado,longe disto,mas ela o reproduz ,através do machismo,exigindo do homem ,como condição inevitável de seu gênero,uma postura de mando,que só vale socialmente,mas não no mundo privado ,onde ela manipula este poder em seu proveito.Esta é a matriz da violência doméstica.
A mulher não criou o machismo,mas o reproduz na medida em que manipula também ,muitas vezes,como defesa ,o mundo masculino a seu favor,perdendo junto com ele,os elementos de amor e afeição necessários para uma vida saudável.O complexo de cinderela é bastante elucidativo quanto a isto:a contraposição do homem da casa ao amante e vice-versa mantém o interesse egoistico da mulher.Neste caso o contexto repressivo masculino justifica a prática em grande parte,mas ,não raro,a mulher usa de forma manipulatória ,o que configura uma forma de preconceito em relação ao homem.Partindo do principio de que todo homem é machista e violento a mulher se previne com este complexo,manipulando a situação e unindo,tanto quanto o homem,o amor com o poder.
Se os partidos e os movimentos têm uma responsabilidade educativa no processo emancipatório da mulher devem obrigatoriamente dar o exemplo,exigindo um comportamento estritamente igualitário da mulher em relação ao homem e se não for possível usar as exceções supracitadas,não o gênero.

Nenhum comentário:

Postar um comentário