Amigos,na terça-feira haverá um
leilão ,no Rio de Janeiro,do pré-sal,em que empresas estrangeiras poderão ter
partes do direito de exploração do nosso petróleo.É hora de dizer,como no
passado:o petróleo é nosso!Ele é valor estratégico e não podemos deixar,por um
milímetro sequer,que o estrangeiro se beneficie de algo tão importante para
nós.
É falso o argumento de que os
países do G-8 cresceram,como países capitalistas,não protegendo o seu
trabalho,a sua produção e as suas matérias primas.Barbosa Lima Sobrinho mostrou
há muitos anos,que todos estes países,no momento de sua ascensão e mais especificamente
os Estados Unidos,defenderam o protecionismo de seus mercados,nas suas
políticas econômicas.
Hoje ,países que têm ainda uma
atitude crítica(por conhecerem a História inclusive),como a China,têm uma
postura de absoluta responsabilidade,com relação aos seus recursos naturais.A
China abre um poço e tampa,para especular e esperar momentos em que,faltante o
petróleo no G-8,ela possa jogar com isso e valorizar este produto e o seu país.
Parece uma atitude egoista,mas é
preciso ver que os países ricos sempre agiram assim,dentro de sua trajetória
imperialista,deixando em nações como a China,miséria e excludência para os
nativos,coisa que não vai acontecer com as metrópoles neo-coloniais do
passado,que insistem,no entanto,em exercer políticas derivativas deste passado
com os países pobres e emergentes,como o Brasil e a citada China.
Além do mais,numa perspectiva de
estadismo,ou seja,de uma política de Estado ,de longo prazo,se o Brasil não for
firme agora,perderá a condição de ser na questão futura próxima da
água,matéria-prima que nos poderá tornar tão fortes,como nação,como a China tem se
tornado,pelas razões supraditas.Isto sem falar que já perdemos
muito,historicamente,na questão dos minérios e do aproveitamento dosolo e do subsolo.
Assim sendo eu gostaria de
terça-feira acontecer um fenômeno igual ao das manifestações e igual ao da
atividade de proteção aos animais,em frente ao local em que se dará o
leilão,este leilão maldito.
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