O caso Antony expõe de uma vez todas as questões em volta do problema das agressões contra a mulher em geral.
Eu vou repetir:existe o fenômeno e deve ser combatido.É verdade sim,mas isto não autoriza a manipulação midiática contra o direito, que nós vemos aí.
Do ponto de vista legal o Antony não deveria ter sido cortado.Apenas por causa de uma acusação ainda não confirmada não há de se tirar o ganha-pão de uma pessoa,nem a chance de continuar o seu trabalho.
Mesmo a pessoa condenada não perde,na prisão,alguns de seus direitos.A lei brasileira ,penal,consagra,como toda a lei ,o principio da punibilidade ,mas também o da educação e ressocialização,paar evitar a reincidência do problema.
Quer me parecer que a midia e outros setores da sociedade,como o movimento feminista e outros de natureza politica ,acompanham a passionalidade da revolta feminina(até certo ponto justa),para obter lucros mercadológicos,eleitorais,de nome e assim por diante.
Existe por parte do genero feminino uma passionalidade idealista que fundamenta a exclusão definitiva da vida social do homem que comete violências.
O “ momento egoistico-passional”(gramsci)parece ter lugar aqui ,acompanhado por analistas ,inclusive de futebol,que não entendem nada de estado de direito.
É muito fácil ficar do “lado certo mundo”.Estes milenarismos que permeiam a sociedade são interesseiros,tanto na esquerda como na direita,sem distinção.
Do ponto de vista do acusado se ele provar que não fez nada,teria o direito de processar,inclusive e principalmente a cbf.Mas muitos jornalistas e outros setores da sociedade poderiam ser atingidos por uma ação reparadora de danos.
Não tem sentido perseguir uma pessoa depois de cumprir a sua dívida com a sociedade.Inviabilizar o retorno de uma pessoa.Isto é irredentismo,totalitarismo por parte da mulher.
Se cometeu crime pague,mas depois libere-se-o para prosseguir na vida.
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