Me comparar a Churchill parece que fez furor aí
na internet,mas eu fiz só uma piada.Na verdade todos podem me acusar de estar
só especulando,mas os perigos existem.A base da minha análise é uma forma de
prevenir,de mostrar a minha apreensão diante destes fatos todos,que conduzem a
uma hegemonia conservadora(no rastro dos erros da esquerda[repito]),que pode se
identificar com o MDB e as religiões evangélicas ou pender para uma direita
militar ,sozinha(que não acredito).
Se acontecer um cataclismo maior(se é que isto
é possível),as chances de uma radicalização autoritária se tornarão maiores.
O fiel da balança é a classe média,que integra
o mundo do trabalho.Esta divisão deixada pelo PT está sendo ocupada por setores
ainda fracos,mas que estão provocando para obter o seu intento.
Eu,como trabalhador de classe média,comungo da “
opção preferencial pelos pobres”,mas não admito(repito)a ruptura ,a visão de
classe do marxismo,que perpassa as correntes do Psol.É preciso compreender que
se a classe média se apavorar mais,diante do que já está aí,o discurso radical
pode prosperar.
Mas eu acredito que o controle que o MDB e
Temer possuem da situação facilite como nunca e melhor do que em 64 ,um projeto
conservador radical.Porque Temer quer separar o caso Marielle da
intervenção?Porque ele não precisa se
vincular a nenhum problema de confrontação no Rio de Janeiro.Se esta
confrontação vier ele virá com um projeto de pacificação nacional,acoplado ao
problema imediato da segurança.Pega bem ficar do lado de uma cidadã como
Marielle.O projeto pode ser feito em nome dela.Mas a falta de uma investigação
que dê logo a resposta sobre de onde veio o tiro,abrirá mais espaços
para novas provocações.
Acho que está passando muito tempo para achar
os assassinos.A resposta não pode demorar,bem como os resultados da intervenção.
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