domingo, 18 de março de 2018

Marielle pode ser só inicio


Me comparar a Churchill parece que fez furor aí na internet,mas eu fiz só uma piada.Na verdade todos podem me acusar de estar só especulando,mas os perigos existem.A base da minha análise é uma forma de prevenir,de mostrar a minha apreensão diante destes fatos todos,que conduzem a uma hegemonia conservadora(no rastro dos erros da esquerda[repito]),que pode se identificar com o MDB e as religiões evangélicas ou pender para uma direita militar ,sozinha(que não acredito).
Se acontecer um cataclismo maior(se é que isto é possível),as chances de uma radicalização autoritária se tornarão maiores.
O fiel da balança é a classe média,que integra o mundo do trabalho.Esta divisão deixada pelo PT está sendo ocupada por setores ainda fracos,mas que estão provocando para obter o seu intento.
Eu,como trabalhador de classe média,comungo da “ opção preferencial pelos pobres”,mas não admito(repito)a ruptura ,a visão de classe do marxismo,que perpassa as correntes do Psol.É preciso compreender que se a classe média se apavorar mais,diante do que já está aí,o discurso radical pode prosperar.
Mas eu acredito que o controle que o MDB e Temer possuem da situação facilite como nunca e melhor do que em 64 ,um projeto conservador radical.Porque Temer quer separar o caso Marielle da intervenção?Porque ele não precisa  se vincular a nenhum problema de confrontação no Rio de Janeiro.Se esta confrontação vier ele virá com um projeto de pacificação nacional,acoplado ao problema imediato da segurança.Pega bem ficar do lado de uma cidadã como Marielle.O projeto pode ser feito em nome dela.Mas a falta de uma investigação que dê logo a  resposta  sobre de onde veio o tiro,abrirá mais espaços para novas provocações.
Acho que está passando muito tempo para achar os assassinos.A resposta não pode demorar,bem como os resultados da intervenção.

Nenhum comentário:

Postar um comentário