sábado, 31 de março de 2018

Also Sprache Zaratustra


Reflexões sobre Fluminense e Vasco


Aprofundando os conceitos de Tancredo Neves,expostos  acima,no artigo anterior,devo continuar no  cotidiano,porque apesar dos cataclismos gerados pelo poder,a vida prossegue.Então peço permissão a Marielle e à caravana de Lula para refletir sobre ética e futebol.
Para começar uso o livro de Nietzsche Also Sprache Zaratustra (Assim Falou Zaratustra)para explicar a minha atitude diante do jogo de 2014 Brasil e Alemanha(o 7 a 1).Quando percebi a tragédia eu desliguei o televisor porque eu pensei que ia ver dois times jogando e só um estava em campo.Fiz como maioria da torcida.A torcida foi criticada por sair do estádio,mas ela deveria ter recebido pelo menos a metade da entrada,pelos mesmos motivos que eu apresentei mais acima.
Em determinado momento deste livro de Nietzsche,Zaratustra diz” tu me fortaleces quando não me vences”,para marcar a verdade de que a vida é potência,afirmação,asserção.Isto na vida,que,para mim,não é como um jogo.Agora,num jogo,isto fica mais claro e é uma sua exigência .
Quando alguém paga uma entrada para assistir o futebol,os dois times devem jogar.Não podem ,de modo algum ,abdicar do jogo,sob qualquer pretexto(vantagem do regulamento[empate]).No mínimo,deve haver  contra-ataque,mas nunca deixar o adversário jogar,sozinho,porque ele vencerá inevitavelmente.
O que aconteceu no jogo de quinta-feira foi isto:não é por causa do juiz,por causa da sorte ou outra coisa.Foi por causa desta abdicação ,que permitiu ao Vasco ganhar,reforçando a sentença de Nietzsche ,que eu reinterpreto,sem perder o conteúdo:”se você não luta,o outro o faz,ocupando o seu lugar”.


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