sábado, 10 de fevereiro de 2024

A democracia e o NÃO. Problemas pessoais de novo.

 

No passado a Igreja Católica admitia a vocação imposta.Mais precisamente até Pio XII era admitido que ,nas famílias,pais católicos impusessem a religião aos filhos.

Há um romance do século XVIII,de autoria de Diderot,” A religiosa”(transposto já para o cinema),que trata das consequencias desta atitude proto-totalitaria.

Os esforços dos ditadores de sempre,desde César,de embasar o seu poder na religião,era para facilitar a persuasão quanto à obediência ,mas na falta desta ,impor de todo jeito ,usando o critério(proto-fascista)de “ maioria”:se a maioria faz você tem que fazer,porque não pode ser diferente dos outros,porque você não é melhor do que os outros.

Ao longo da História outros ditadores usaram o mesmo “critério” com outras variações:Lênin,numa carta,disse que não aceitava que ninguém lhe dissesse que era “ companheiro de viagem”.Para ele a pessoa devia “ ser comunista a vida inteira”,que é uma forma de dizer que os comunistas não erram e que têm o direito de forçar.

Ao longo da vida se uma pessoa adulta(como eu e a maioria dos leitores)diz conscientemente NÃO ,é dever de toda a sociedade livre  e de toda a democracia ,garantir que a pressão não se repita “ a vida inteira”.

Hoje pela lei se uma mulher diz não a um homem ,uma vez ,o homem(o “ macho”)deve recuar.Como é um direito de cidadania,e tem,pois,duas mãos,o homem tem o mesmo direito sem ser chamado de viado .

Se alguém,adulto,diz não à religião ,ao comunismo,ou a qualquer coisa,é fundamental na democracia que ninguém pressione.

Contudo(olhaí os problema pessoais),para mim,como para outras pessoas , “suponho”,o não não vale ,de jeito nenhum.

Anos a fio dizendo que não estou mais no socialismo real e ninguém me larga,pura e simplesmente,reprimindo a minha liberdade o tempo todo,inclusive e principalmente com xingamentos.

Depois estes cretinos vêm aqui dizer que não tenho importância ,mas não me largam,num tipo d e amor contraditório,que eu não gosto de jeito nenhum.

A liberdade liberal e a democracia estão interligados,pois.

E é por isto que ressalto o papel de Lutero(embora o protestantismo imponha vocações de maneira eviesada também):o chamado para aderir à religião é o chamado para  a cidadania moderna.

 

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