Aquilo
que Hildegard Angel ,há muitos anos,em nome de uma elite ipanemense que ainda
está por aí,propôs,de privatizar as praias da zona sul,retornou agora no seio
desta direita que nos ronda constantemente.
É
um mote e um cavalo de batalha recorrente da direita e das elites econômicas as
mais atrasadas do país.
Mas
não é assim tão simples,é pior:quem anda por Copacabana sabe que muitas coisas
já são feitas usando critérios de outros países,já que no ano inteiro todo o
bairro é frequentado por turistas.
Principalmente
quanto aos valores financeiros que correm na região.Cobra-se lá por certos
serviços preços dos países estrangeiros,a partir da capacidade de compra destes
visitantes.
Mas
este problema ,que já atinge há muitos anos a região,se conecta agora com um
outro conceito da direita,que vivia sendo “ batido” por Olavo de Carvalho:a
desnacionalização ,imbricada com a “ hegemonia americana”.
Quantas
vezes eu tenho tratado deste assunto aqui:são mais do que sinais o que acontece
à nossa volta ,pois as intenções dos outros países centrais com relação ao
Brasil são conhecidos.
E
este projeto tem a ver com isto e guarda similitude com o que eu falei sobre a
barra da tijuca e a “sua” estátua da liberdade no downtown.
Setores
sociais de direita,interessados só em dinheiro ,apontam para esta “hegemonia”.Mas
isto desnacionaliza e já desmembra o Brasil,antes da tomada da Amazônia.
Sim,não
riam de mim não.Se não é possível tomar a Amazônia ,o processo de desnacionalização
e desmembramento do Brasil pode começar de outra maneira.
Está
citado lá no livro “ anos de chumbo”,na entrevista do brigadeiro torturador João
Paulo Burnier ,que em determinada época os Estados Unidos propuseram um plano
Marshal para o sudeste brasileiro (e para o Brasil),que resolvesse todos os
problemas,em troca da Amazônia.
A
conexão entre estes fatos não está provada,mas é um desenho perfeitamente possível,na
medida em que um não só não contradiz o outro,mas ambos se ajudam mutuamente.
Não
se iluda leitor,leitor brasileiro.O Brasil prossegue em perigo.
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