terça-feira, 11 de junho de 2024

A privatização das praias É fascismo Apartheid e desnacionalização

 

Aquilo que Hildegard Angel ,há muitos anos,em nome de uma elite ipanemense que ainda está por aí,propôs,de privatizar as praias da zona sul,retornou agora no seio desta direita que nos ronda constantemente.

É um mote e um cavalo de batalha recorrente da direita e das elites econômicas as mais atrasadas do país.

Mas não é assim tão simples,é pior:quem anda por Copacabana sabe que muitas coisas já são feitas usando critérios de outros países,já que no ano inteiro todo o bairro é frequentado por turistas.

Principalmente quanto aos valores financeiros que correm na região.Cobra-se lá por certos serviços preços dos países estrangeiros,a partir da capacidade de compra destes visitantes.

Mas este problema ,que já atinge há muitos anos a região,se conecta agora com um outro conceito da direita,que vivia sendo “ batido” por Olavo de Carvalho:a desnacionalização ,imbricada com a “ hegemonia americana”.

Quantas vezes eu tenho tratado deste assunto aqui:são mais do que sinais o que acontece à nossa volta ,pois as intenções dos outros países centrais com relação ao Brasil são conhecidos.

E este projeto tem a ver com isto e guarda similitude com o que eu falei sobre a barra da tijuca e a “sua” estátua da liberdade no downtown.

Setores sociais de direita,interessados só em dinheiro ,apontam para esta “hegemonia”.Mas isto desnacionaliza e já desmembra o Brasil,antes da tomada da Amazônia.

Sim,não riam de mim não.Se não é possível tomar a Amazônia ,o processo de desnacionalização e desmembramento do Brasil pode começar de outra maneira.

Está citado lá no livro “ anos de chumbo”,na entrevista do brigadeiro torturador João Paulo Burnier ,que em determinada época os Estados Unidos propuseram um plano Marshal para o sudeste brasileiro (e para o Brasil),que resolvesse todos os problemas,em troca da Amazônia.

A conexão entre estes fatos não está provada,mas é um desenho perfeitamente possível,na medida em que um não só não contradiz o outro,mas ambos se ajudam mutuamente.

Não se iluda leitor,leitor brasileiro.O Brasil prossegue em perigo.

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