Volta
e meia aparece um beócio para contrapor às minhas visões as de Chomsky ,que é o
último marxista,da época “ aurea”.
Em
um vídeo que me foi mandado por alguém(que não se apresenta não é[supostamente
para não me reconhecer])Chomsky se coloca ao lado das mesmas correntes que eu
defendo aqui(e é vaiado pelos radicais inclusive[beócios de sempre e de
plantão]:a revolução na Rússia foi ilegítima e sem fundamento no marxismo(por
isto foi vaiado).
Contudo
,como a maioria dos marxistas e intelectuais ,não tira todas as conclusões
destas premissas,que foram ou esquecidas ou ocultadas anos a fio.
Tal
constatação tem um revérbero imenso sobre toda uma época histórica,como eu já
revelei.
A
postura crítico/destrutiva de Chomsky
,com relação aos EUA,ajuda àqueles radicais que o vaiaram.
Estes
radicais defendem uma religião moral do marxismo e do comunismo e por isto
detestam a capacidade produtiva dos EUA,a sua capacidade de se tornar uma “
sociedade afluente”,como o foi nos anos 50.
A
“ sociedade afluente” é um principio de comunismo,de possibilidade de
distribuição de bens para todos(embora não
tivesse sido na década citada).
Mas
os radicais e ortodoxos se prendem(por ignorância do marxismo sobretudo,que só
conhecem de orelha de livro de Karl Marx) à divisão da escassez,do que não se
tem,num comunismo monástico que nada tem a
ver com Marx.
As
ambiguidades de um intelectual como Chomsky(e de outros)que tem capacidade de
compreensão,mas sempre sucumbe às cegas ao imperativo da ação é a norma entre
os intelectuais marxistas
e por isto eu não quero proximidade com eles.
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