sábado, 29 de junho de 2024

Não entrei no movimento Comunista por recalque

 

Entrei no movimento comunista por um principio de justiça e por interesse pessoal de viver num mundo sem os riscos que se corre todos os dias,por causa da questão social,que mal começou a ser “ solucionada”.

Como tenho pontuado obsessivamente o socialismo real não é comunismo.Como comunismo é um conceito polissêmico pode-se transformar este socialismo real numa forma de comunismo religioso ou monástico em que todos dividem o pouquinho que têm ,numa postura cabana do pai tomás de solidarismo na e da miséria.

E também,como tenho explicado ,este tipo d e socialismo prolongado não está em Marx,que considerava a fase de igualação do socialismo como obrigatoriamente rápida,para produzir exponencialmente,mais do que a sociedade precisava,para então iniciar o comunismo,que deveria ser o mais imediato possível.

Existem muitas definições do socialismo,mas para mim o prolongamento da fase socialista é meramente um coletivismo ,que controlado por um determinado grupo,mantém todo mundo colado,encadeado,sob o conceito “ fanático” de “ crescer junto”e  acima de tudo ,anatematiza aquele que se destaca,por possuir capacidade acima dos outros.

É como se num jogo de futebol se impedisse o Rivellino ou o Zico de jogar para ficarem na mesma posição do Manguito ou do Nunes...

E  substrato psicológico desta atitude não é solidarismo choroso,mas o recalque:impedir o outro,que sabe fazer,de fazer,porque quem impede não consegue sair do rés-do-chão.

Mas a história provou e isto é consequencia da verdadeira natureza do comunismo,que os homens são desiguais.

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