Entrei
no movimento comunista por um principio de justiça e por interesse pessoal de
viver num mundo sem os riscos que se corre todos os dias,por causa da questão
social,que mal começou a ser “ solucionada”.
Como
tenho pontuado obsessivamente o socialismo real não é comunismo.Como comunismo
é um conceito polissêmico pode-se transformar este socialismo real numa forma
de comunismo religioso ou monástico em que todos dividem o pouquinho que têm
,numa postura cabana do pai tomás de solidarismo na e da miséria.
E
também,como tenho explicado ,este tipo d e socialismo prolongado não está em
Marx,que considerava a fase de igualação do socialismo como obrigatoriamente rápida,para
produzir exponencialmente,mais do que a sociedade precisava,para então iniciar o
comunismo,que deveria ser o mais imediato possível.
Existem
muitas definições do socialismo,mas para mim o prolongamento da fase socialista
é meramente um coletivismo ,que controlado por um determinado grupo,mantém todo
mundo colado,encadeado,sob o conceito “ fanático” de “ crescer junto”e acima de tudo ,anatematiza aquele que se
destaca,por possuir capacidade acima dos outros.
É
como se num jogo de futebol se impedisse o Rivellino ou o Zico de jogar para
ficarem na mesma posição do Manguito ou do Nunes...
E
substrato psicológico desta atitude não
é solidarismo choroso,mas o recalque:impedir o outro,que sabe fazer,de
fazer,porque quem impede não consegue sair do rés-do-chão.
Mas
a história provou e isto é consequencia da verdadeira natureza do comunismo,que
os homens são desiguais.
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