Com
o proceder do presidente em face da Venezuela de Maduro nada favorece a alguém
como eu ,que sonhou e sonha com o
indelével e definitivo casamento entre a esquerda e a democracia.
Não
tenho como saber a posição íntima de Lula sobre este problema,porque uma hora
ele diz que sim,outra ,que não.
Mas
o que importa é que no frigir dos ovos o seu pragmatismo extremo é o que
prevalece.
Mas
é só pragmatismo?Ele é sinceramente devotado a estas formas esquerdizóides de ditadura?
Às
vezes penso que tanto Brizola como Roberto
Freire têm razão em caracterizar Lula ,a partir do final de seu primeiro
mandato ,como refém ,um presidente refém.
No
entanto é refém dos conservadores,como eles mesmos petistas,reconheceram ou
agora é refém do próprio PT que “ama” a Venezuela.
Em
termos práticos os dois conceitos,penso eu,são válidos.Contudo penso que,como disse
eu há muitos anos,era possível e necessário à Lula começar a realizar um
trabalho de mudança na cabeça do partido e é aí que faltam a ele referenciais capazes
de habilitá-lo.
Eu
não vou voltar a esta problemática.O que resta desta continuidade do vinculo
com o país vizinho é que a direita poderá
usá-lo como prova das intenções golpistas eventuais do Presidente
E
diante de um povo que se apavora diante de radicalismos, a mera menção desta “
verdade” radical tem tudo para ser fatal.
Não
sei porque os setores de centro,como Aecio ou Marina não falam nada ou muito
pouco.O risco é de não chegarem ao poder se houver este nefando golpe já deflagrado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário