quinta-feira, 15 de abril de 2021

É assim a natureza humana IV?

 

Uma das coisas ques empre me impressionaram era como o crime podia ser coletivo,envolvendo mais de uma pessoa na sua realização.O criminoso para mim era sempre alguém solitário e apartado da sociedade,como um marginal.Mas a vida mostra que cada vez mais há muitos criminosos perpetrando destruição e infelicidade.

A importância desta constatação é óbvia:significa que o crime se tornou social e hegemônico o que inviabiliza a sociedade.A analogia é óbvia com o nazismo,que resulta de um esgarçamento social nunca visto.

Mas também se pode ler esta hegemonia no microcosmos da família,sem ,no entanto,deixar de lado a reiteração:a profusão destes crimes em família mostra como os fundamentos da sociedade estão mais que abalados.

Mas nesta análise há que se procurar a causa: esta se localiza na perda dos fundamentos reais da família,que é responsável pela afeição e pela educação dos filhos.Em todas as épocas e mais ainda agora,a intersecção entre o poder,o dinheiro e a família sempre ocasionou distorções nas relações inter-pessoais,de todo tipo,como nós vemos nas famílias mafiosas,no Poderoso Chefão,entre outros.

Mas no cotidiano as questões de poder,ligadas à honra;os compromissos ,mais que o amor, possuem mais importância do que as afeições,os valores,a educação,a relação pessoa a pessoa,enfim.

Conformados desde a infância a esta intersecção os processos politicos autoritários são “ ajudados” pela família,que passa a ser um fundamento de poder e não de cultura.

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