sexta-feira, 6 de setembro de 2024

A centro-esquerda

 

Todo mundo sabe que defendo uma centro-esquerda,no poder,para evitar a continuidade desta inócua polarização,que nunca devia ter se instalado num país como o Brasil.

Por centro esquerda entendo um movimento que prossiga na questão social(que mal começou a ser resolvida)e que incorpore ,criticamente naturalmente,estas plataformas dos movimentos lgbtqI,negro,feminista e assim por diante.

Plataformas de costumes e questão racial,poderíamos chama-las assim.

Todos os possíveis candidatos de centro ,Marina,Aécio,Tebet,Doria,são de direita,porque defendem privatizações,mercado livre e não têm uma concepção politica republicana que eu considere moderna.

Isto sem falar na distância que têm em relação aos sindicatos.

Mas dentro do contexto atual,levando em conta que o PT fica muito à esquerda e não tem interesse real no centro e na classe média e também levando em conta que não sai desta polarização(que é ruim para ele[a médio e longo prazo]),vai ser necessário e urgente dar uma parada nisto aí,com um candidato de centro.

Pelo menos que possa ter sensibilidade para dar uma guinadinha para a esquerda,quiçá nas referidas plataformas.

Como fazer isto?Discutirei em próximos artigos isto aí,mas o candidato que tem condições de dar esta guinada é Aécio Neves.

Mas é um intrincado problema politico,como ,ele,sendo  um politico de bases mineiras conservadoras ,poderá juntar estas duas tendências,em principio contraditórias.

Mas fica claro porque estas observações sobre o centro implicam numa real perspectiva de mudança no Brasil.A mudança não vem dos radicais,mas do centro.

 

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