As
fotos acima representam a figura de August Landssmeyer o homem que não fez
a saudação nazista.Evidente que olhando
assim uma foto não dá para acreditar totalmente na sinceridade do homem.Mas no
caso dele sim,porque ele foi retaliado
pelos nazistas,quando viram este foto.
Eu
a uso aqui pois me sinto bastante identificado existencialmente,na minha maturidade,com
este gesto de inconformismo.
Eu
me tornei um “herói” marcusiano,filósofo que afirmou em 58, que diante destes
totalitarismos que marcam a nossa época quem ficou como o portador da
sinceridade,da verdade e da honestidade,foi o “individuo concreto vivo”(no
dizer de Marx em “A ideologia Alemã”).
Esta
é a verdade:o que sobrou destes
fracassos do século passado foi a ação de pessoas que mantiveram valores de
coerência , “esquecidos” pelo movimento da história.
O
cotidiano salvará a humanidade?É uma esperança pelo menos.O cidadão anônimo,correto.
Eu
me incluo nesta trivialidade cotidiana individual.Eu sou sim um marginal,no
sentido de que não me deixo diluir mais nos coletivos:ainda que na dúvida,eu
fico com um pé atrás necessário em frente a estas “ propostas” tonitruantes de
certos movimentos políticos.
À
tentação de resolver tudo da maneira mais fácil,oponho a razão,o cuidado,ainda
que isto seja considerado como manifestação de indiferentismo face ao
sofrimento atual de muita gente.
Mas eu não vou trocar nunca mais a violência(do
capitalismo?)por outra,qualquer que seja ela.E se depender de mim não vai
acontecer no Brasil(bem como ,espero,em outros lugares).
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