Os
procedimentos que o governo brasileiro tem feito contra a Venezuela me deixaram
mais tranquilo,porque se o Brasil não agisse assim,a direita cresceria
novamente.
Noticias
alvissareiras dão conta de que há divisões do outro lado.
Se
houvesse ambiguidade no caso do país vizinho era possível a ela encontrar um
meio de união,novamente acusando a esquerda de querer uma ditadura.
Penso
que não deveria haver reconhecimento do governo Maduro e o Brasil deveria
continuar as relações com a Venezuela,dentro das necessidades dos dois
povos:comerciais,culturais e assim sucessivamente,mas a pressão deve prosseguir
indefinidamente para que a democracia se restabeleça naquele país.
Talvez
desencadear um processo de transição,a
partir da constatação de que a eleição de Maduro não tem base.
Mas
mesmo que esta prova não seja feita ,o discurso tem que permanecer,no sentido
de uma recuperação geral do papel moderno da democracia.
Esta
á a luta que a esquerda tem que iniciar agora,porque esta é a tendência da
História e principalmente para construir um caminho de emancipação real do povo.
O
poder para o povo,como dizia Marighella,não é dar-lhe armas,mas insistir em
propostas fundamentais,hoje esquecidas,como a
educação.
Depois
que Brizola e Darcy morreram não se fala mais neste item fundamental de uma
plataforma de esquerda.
Alias
com esta polarização,nem o Brasil mais é objeto da politica,mas um dos lados ou
os dois lados ,que são considerados por cada lado ,nesta disputa inócua(mas
perigosa) e que atrasa.
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