terça-feira, 10 de setembro de 2024

Dou a mão à palmatória II

 

Os procedimentos que o governo brasileiro tem feito contra a Venezuela me deixaram mais tranquilo,porque se o Brasil não agisse assim,a direita cresceria novamente.

Noticias alvissareiras dão conta de que há divisões do outro lado.

Se houvesse ambiguidade no caso do país vizinho era possível a ela encontrar um meio de união,novamente acusando a esquerda de querer uma ditadura.

Penso que não deveria haver reconhecimento do governo Maduro e o Brasil deveria continuar as relações com a Venezuela,dentro das necessidades dos dois povos:comerciais,culturais e assim sucessivamente,mas a pressão deve prosseguir indefinidamente para que a democracia se restabeleça naquele país.

Talvez desencadear um processo de  transição,a partir da constatação de que a eleição de Maduro não tem base.

Mas mesmo que esta prova não seja feita ,o discurso tem que permanecer,no sentido de uma recuperação geral do papel moderno da democracia.

Esta á a luta que a esquerda tem que iniciar agora,porque esta é a tendência da História e principalmente para construir um caminho de emancipação real do povo.

O poder para o povo,como dizia Marighella,não é dar-lhe armas,mas insistir em propostas fundamentais,hoje esquecidas,como a  educação.

Depois que Brizola e Darcy morreram não se fala mais neste item fundamental de uma plataforma de esquerda.

Alias com esta polarização,nem o Brasil mais é objeto da politica,mas um dos lados ou os dois lados ,que são considerados por cada lado ,nesta disputa inócua(mas perigosa) e  que atrasa.

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