Recebi
críticas porque em alguns dos meus artigos sobre marxismo e comunismo
brasileiros entremeio algumas críticas ao meu pai stalinista.
Eu
vou mudar a forma de fazer os meus artigos porque eu percebo que eu deveria
sempre colocar em cada um o mesmo pressuposto ético que informa a minha
atividade de pesquisador.
Quando
iniciei o meu trabalho ,há mais de dez anos(completados ano passado),eu escrevi
um livro sobre os meus critérios éticos,intitulado, “Petição de Principio”,onde
punha as balizas da minha atividade profissional.
Verifico
ter sido um erro,eis que ninguém volta atrás nos artigos que compõem este livro
para entender a razão pela qual eu trato destes assuntos.
Então
terei que usar o exemplo de Balzac e colocar sempre no inicio de meus textos
algo que relembre estes critérios.
Vai
torná-los um pouco chatos ,mas vai ser necessário para evitar estas
incompreensões que me aborrecem sobejamente.
Para
evitar que mocinhas românticas lessem os seus livros,Balzac inundava às vezes o
inicio de seus romances com duzentas páginas de descrições do ambiente.As
mocinhas não aguentavam e largavam o romance ,para gáudio do Autor.Mas os
espertos sempre pulavam esta primeira parte(como eu[kkkk]).
Farei
o mesmo(não duzentas páginas),para que os leitores desavisados não me venham
com estas bobagens de que eu faço fofoca com a minha família,com o meu pai
stalinista,para crescer às custas dele e me vitimizar,porque na verdade isto é
uma contrafação com o que eu sofri com a intersecção da minha família e a ideologia.
Não
quero me locupletar,mas dizer a verdade sobre o perigo que isto é.No próximo
artigo eu exercito tudo isto.
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