Uma
das razões porque até hoje não me casei(enquanto há vida há esperança)é porque
os meus critérios de relacionamento não
parecem usuais dentro da média ética católica (e tudo o mais)do brasileiro.
Este
não é um artigo pessoal.Os moralistas de sempre não venham aqui babar não.
Os
filhos são o futuro,mas em sociedades arcaicas,como em grande parte é a nossa,o
modelo do passado se impõe sobre o presente e o futuro.
Quando
nos casamos a obrigação é repetir e reproduzir o passado.É ser como os nossos
antepassados.Mas a natureza essencial dos filhos é ser o futuro.
Repetir
o passado tem uma consequencia não só em
termos de risco psicológico,mas mantém a sociedade paralisada ou antes (já que o movimento não para)distorcida por
uma necessidade de futuro que não se
realiza por causa de barreiras indevidas,a popular repressão .
A
forma real de equilibrar tudo isto é fazer como o moderno direito determina:o
homem e a mulher são cidadãos e trabalhadores.Este é o futuro que não nega o
passado.É o reconhecimento do movimento real da sociedade.
No
passado a sociedade arcaica partia do principio de que o mundo não se
movia,porque Deus era identitário permanentemente.
Com
o reconhecimento da realidade do movimento isto passou para a sociedade e os pais
não s e faziam mais por si mesmos ou por decisão divina,mas porque tinham filhos e são responsáveis por
eles e...pelo futuro.
A
minha relação com as mulheres se dá dentro destes critérios aí.Mas ,embora,toda
mulher critique o arcaísmo das relações,que se cristaliza no patriarcado
católico,no critério paulino,na hora H nunca se colocam no mesmo patamar do
homem,mas se vitimizam e jogam a responsabilizam para ele.
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