Em
alguns círculos políticos e militares do primeiro mundo já se fala na iminência
de uma terceira guerra mundial.Eu continuo pensando que isto não passa de uma
bravata com objetivos políticos.
A
terceira guerra mundial,se ocorrer,será nuclear,ou seja,totalmente (auto-)destrutiva.No
entanto,durante a semana,eu pensei num detalhe que poderia transformar estes
conflitos atuais interligados numa guerra quase-mundial:numa guerra de primeiro
mundo com ramificações com outro lugares.
A
guerra dos trinta anos no século XVII foi estritamente européia,mas a primeira
guerra só foi considerada como tal,depois da segunda.
E
esta caracterização só é possível depois
de acurada análise:até mais ou menos a entrada dos EUA na guerra de 14-18,a “
grande guerra” não era senão uma guerra européia também.Mas ela poderia ser
considerada só como uma guerra de primeiro mundo,porque ficaria restrita aos
povos centrais,do capitalismo avançado.A influência deste conflito sobre o
mundo a tornaria universal,mas outros detalhes fazem dela assim:o envolvimento
de muitos países,como o Brasil e isto aconteceu também depois na segunda
guerra.
Atualmente
este conflito poderia ser generalizado ,mas se restringiria desta vez ao
hemisfério norte.
O
que está faltando neste meleé toda é o separatismo,de que eu falei lá no
inicio.
Mas
há alguns sinais de que a chance de este
novo elemento surpreender é real:terrorismo em países do leste europeu,em que
as reinvindicações de autonomia são mais latentes.
Se
tal viesse a acontecer,o conflito se generalizaria e aí nós teríamos quase uma
guerra mundial,que pode vir e a ser e a única questão que a impede de sobrevir
é a força nuclear.Mas haveria condições de uma guerra mundial convencional
hoje?De alguma forma se poderia evitar esta iniciativa final?Ou ela seria inútil?
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