Em
nossa sociedade de mediania católica os pais são considerados intocáveis e esta
é uma das razões pelas quais não se
aborda a causa sócio-psicológica das violências recorrentes dos pais contra os
filhos.
Quando
estes crimes hediondos aparecem nos jornais todos têm um discurso pronto que é o de colocar a responsabilidade
no fato singular.Nas pessoas que os cometem.É só uma questão moral individual.
No
entanto só aquelas pessoas de um nível social maior surgem nos noticiários.
Existem
crimes ainda piores do que estes nos setores sociais menos favorecidos que não
chegam a ter visibilidade,caracterizando-os como fenômenos socio-psicológicos.
Sócio-psicológico
quer dizer que para ocorrer um fato horrendo como este,há que existir na
sociedade fenômenos recorrentes mais ou menos graves para que ele se apresente.
Estas
violências que espoucam aqui e ali são o resultado de uma continua prática,inclusive
familiar,de brutalidade,inclusive e principalmente contra crianças(mas não só).
A
alavanca moral e sócio-psicológica que move a reprodução do problema é a
intocabilidade dos pais,uma crença supersticiosa católica que serve aos propósitos
de poder e que coloca sobre eles um poder “ sagrado”,que serve aos interesses
manipulatórios da igreja.
É
lógico que os pais não podem ser dirigidos pelos filhos ,mas quando estes se
tornam adultos,só a diferença de experiência os diferencia,ainda colocando uma
preeminência dos progenitores,a qual vai s e diluindo com o tempo.
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